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Mato Grosso recupera espaço com soja e o milho safrinha


As duas culturas terão ao final deste ciclo resultados bem parecidos para Mato Grosso. Os volumes das produções serão o segundo melhor resultado na história do Estado. A soja deve se igualar à safra 04/05, já o milho segunda safra só perde para o volume da temporada passada (08/09), quando atingiu a marca de 7,01 milhões de toneladas.

Das quatro principais culturas com maior área plantada no Estado – milho, arroz, algodão e soja – apenas arroz e soja contabilizam crescimento de área e produção neste ciclo.

O arroz, depois de seguidas safras em recuo, retoma a terceira posição nacional em volume. Avançou em 09/10 17% em área, de 239 mil hectares para 420 mil, 0,5% em produtividade e 17,6% em produção, de 683 mil toneladas no ciclo anterior para 803,9 mil t.

A sojicultura mato-grossense, próxima de novo recorde, teve nesta safra, pelo levantamento da Conab, expansão de 2,7%. A área passou de 5,67 milhões de hectares para 5,82 milhões t. Mesmo com queda na produtividade de 2%, a produção será 0,6% maior e deve contabilizar 17,96 milhões t, contra 17,84 milhões da safra passada.

A cotonicultura é a atividade que traz a maior quebra: 30% tanto na área plantada como na produção. Mesmo assim, Mato Grosso se mantém líder nacional, como também no caso da soja e do milho segunda safra. O algodão em caroço teve a área reduzida de 541 mil ha para 379 mil e a produção de 2,12 milhões t para 1,49 milhões t. Somente em pluma, a produção estadual recua de 830 mil t para 581 mil.

Em relação ao milho 2ª safra, a produção estadual encolhe 9,6% em relação aos volumes do ano passado. Pela Conab a produção passa de 7,01 milhões de toneladas para 6,34 milhões. No início deste ano as perspectivas apontavam para uma redução de 50% na área destinada à safrinha do grão. Porém, a sinalização de clima bom, ou seja, muita chuva durante a germinação, animou os produtores e mudou a tendência à cultura. Juntando as duas safras, Mato Grosso somará produção de 6,87 milhões t, volume 11,9% abaixo dos números de 2008.

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