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Mato Grosso volta a liderar desmatamento na Amazônia Legal; município de Cláudia na frente

Mato Grosso foi responsável em outubro por 41% dos 202 quilômetros quadrados de desmatamento registrado na Amazônia Legal


Mato Grosso foi responsável em outubro por 41% dos 202 quilômetros quadrados de desmatamento registrado na Amazônia Legal e 91% da degradação constatada. Levantamento do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), revela que Cláudia (cerca de 606 km de Cuiabá) é o principal municípios em abertura de áreas totalizando 20 quilômetros quadrados, seguido de Lábrea (AM) com 18,6 quilômetros quadrados. Outros cinco cidades mato-grossenses constam no ranking.

Em outubro foram detectados 202 quilômetros de desmatamento na Amazônia Legal. A extensão é 12% menor em relação a outubro de 2015, segundo o Imazon, quando haviam sido detectados 230 quilômetros quadrados. Destes 202 quilômetros, conforme o levantamento, 41% ocorreu em Mato Grosso. Rondônia foi responsável por 28%, o Amazonas 13%, o Pará 12%, Acre 4%, Roraima e Tocantins 1% cada.

Dez municípios são considerados críticos pelo levantamento do Imazon. Cláudia lidera com 20 quilômetros quadrados, seguido de Lábrea (AM) com 18,6 e Ouro Preto do Oeste (RO) com 11,1 quilômetros quadrados.

Dentro os dez municípios Mato Grosso conta com seis entre os principais desmatadores de outubro. Gaúcha do Norte ficou em quinto lugar com 7,2 quilômetros quadrados, Aripuanã com 6,9 quilômetros quadrados em sexto lugar, Santa Carmem com 6,8 quilômetros quadrados em oitavo lugar, seguido de Vila Bela da Santíssima Trindade com 6,2 quilômetros quadrados e Nova Ubiratã com 6,1 quilômetros quadrados em décimo lugar.

Florestas degradadas

De acordo com o estudo o Imazon, em termos de florestas degradadas na Amazônia Legal outubro registrou 297 quilômetros quadrados, uma redução de 71% em relação ao ano anterior quando 1.009 quilômetros quadrados foram verificados. 

A degradação ocorreu principalmente em Mato Grosso. O estado foi responsável por 91% da degradação, seguido do Acre com 8% e de Rondônia 1%.

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