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Melhora na procura por animais equilibra mercado neste início de semana

Movimentação deverá estancar as sucessivas quedas de preços


O mercado de suínos iniciou a semana dando sinais de uma melhora na procura por animais vivos. Contudo, os preços no mercado suinícola não vêm acompanhando a procura pelo produto, registrando uma dificuldade no realinhamento de valores. Para o presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), esta movimentação demonstra uma tendência para estancar as quedas nos preços.

Todavia, segundo dados divulgados esta semana pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) a exportação de suínos sofreu uma queda de 23,4% no mês de março. Em nota oficial, o presidente da APCS, Ferreira Júnior, ressalta que para o setor as quedas tiveram início em novembro do ano passado com o anúncio do embargo russo em relação à carne suína. “Só sairemos dessa situação com a possibilidade de abertura para o mercado chinês”, acrescentou Ferreira.

Segundo a APCS, os preços para o suíno vivo foram cotados a R$ 58,00 a R$ 60,00/@ condições bolsa, registrando uma manutenção nos valores vistos na semana passada. Para o quilo do suíno vivo, os valores foram fechados entre R$ 3,10/kg a R$ 3,20/kg vivo.

Ferreira aponta ainda para a preocupação do setor primário com os altos níveis do custo de produção. “Diante desse quadro, a tendência por parte dos suinocultores em antecipar suas vendas são notórias, levando a uma oferta demasiada no momento. Ali na frente o quadro será revertido, com redução de oferta tanto de animais vivos e abatidos, provocando um buraco entre oferta e demanda”, acrescentou Ferreira.

Em Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 3,30/kg vivo, registrando uma nova semana de manutenção nas cotações do suíno. Os preços foram estabelecidos em reunião que aconteceu presencialmente e via conferência e tem validade até o dia 12/04, segundo a Associação Mineira de Criadores de Suínos (ASEMG).

Para o mercado gaúcho, os preços das cotações foram fechados a R$ 3,25/kg vivo, mostrando estabilidade nos valores da região. As informações são da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS).

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