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Mercado com atenções direcionadas para a colheita da 2ª safra de feijão


O último levantamento da CONAB indica que a produção de feijão na primeira safra (verão) deve fechar em torno de 1,242 milhões ton, cerca de 5% inferior ao ano passado, quando foram produzidas 1,303 milhões ton. Sem dúvida, a falta de produto com qualidade a partir da safra do Paraná gerou todo um processo especulativo sobre os preços, o qual se estende até neste momento.

Entre as principais regiões ainda em fase de colheita da safra de verão, estão Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e Bahia.

A safra da Bahia potencialmente poderia alcançar 290 mil ton neste ano, mas em virtude da escassez de chuvas nos últimos meses, a oferta baiana está projetada em um máximo de 150 mil ton, ainda com um recuo de 12% em relação ao ano passado.

Em Goiás, a safra de verão está estimada entre 84 a 87 mil ton, contra 80 mil ton produzidas no ano passado. Em Minas Gerais, de 215 mil ton colhidas no ano passado, o Estado deve ofertar cerca de 228 mil ton nesta safra.

Em Santa Catarina, a produção na primeira safra foi estimada em 148 mil ton, contra 136 mil ton no ano passado.

Com a colheita da safra de verão já em fase final e o mercado neste mês de março praticamente definido, as atenções agora estão direcionadas para o início das ofertas da segunda safra (safrinha) nacional, cujas colheitas já se iniciam em regiões como São Paulo e Paraná.

A oferta desta segunda safra está estimada pela CONAB em 1,140 milhões ton, 12,5% acima do ano passado. A CONAB estima um aumento de 3% no plantio da região Centro-Sul e 1,3% no Nordeste, basicamente reflexo dos bons preços do feijão desde o final do ano passado.

A oferta proveniente da região Centro-Sul somente se concentrará no período entre abril e maio (Nordeste somente a partir de junho). É esperado para este período (abril e maio) um volume em torno de 600 mil ton de feijão, equivalentes em média a 73 dias de consumo no Brasil.

Portanto, se as condições de desenvolvimento das lavouras forem satisfatórias, não deve haver teoricamente escassez de feijão nos próximos meses, mas o período certamente continuará sendo de uma oferta bastante ajustada à demanda, como geralmente ocorre durante estes meses do ano.

Historicamente, dos cinco primeiros meses do ano, o período de abril e maio naturalmente apresenta preços mais altos, especialmente em maio, quando as ofertas da região Centro-Sul já começam a ser mais modestas e o mercado entra num período de pequena entressafra antes da entrada da safra irrigada e das ofertas do Nordeste.

Portanto, se as condições de desenvolvimento das lavouras forem satisfatórias, não deve haver teoricamente escassez de feijão nos próximos meses, mas o período certamente continuará sendo de uma oferta bastante ajustada à demanda, como geralmente ocorre durante estes meses do ano.

Historicamente, dos cinco primeiros meses do ano, o período de abril e maio naturalmente apresenta preços mais altos, especialmente em maio, quando as ofertas da região Centro-Sul já começam a ser mais modestas e o mercado entra num período de pequena entressafra antes da entrada da safra irrigada e das ofertas do Nordeste.

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