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Mercado consolidado e previsão de boa colheita anima olivicultura brasileira

Brasil conta hoje com aproximadamente 330 olivicultores e 100 marcas de azeite de oliva extravirgem


Foto: Pixabay

A expectativa é de que o Brasil colha uma safra superior de azeitonas em 2021. No ano passado, o clima impactou diretamente a cadeia produtiva no Rio Grande do Sul, principal estado produtor. A expectativa inicial dos produtores era repetir a excelente colheita de 2019, que teve volume recorde de 1,5 milhão de quilos de azeitonas e rendeu 230 mil litros de azeite de oliva. Os trabalhos de colheita, que tradicionalmente ocorrem entre março e abril, podem ser antecipados neste ano.

Conforme o presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Paulo Marchioretto, a produção de oliveiras segue em grande expansão no país, com capacidade para expansão da área plantada. “Nós temos um mercado formado, onde dificilmente os consumidores vão abrir mão do azeite brasileiro devido a qualidade do nosso produto. Qualidade nós temos. O que nos falta é quantidade. Se hoje o Brasil possui cerca de 10 mil hectares, Portugal tem 400 mil he”, disse em entrevista ao Agrolink. 

O Rio Grande do Sul tem cerca de seis mil hectares plantados, contra 3 mil em Minas Gerais, segundo maior estado produtor. O Brasil conta hoje com aproximadamente 330 olivicultores e 100 marcas de azeite de oliva extravirgem. O crescimento do setor supera os 30% ao ano, em função do custo de produção considerado baixo. O valor da implantação é de R$ 20 mil, até o quarto ano. Depois o custo médio é de R$ 6 mil por hectare anuais. Cada hectare pode produzir aproximadamente 1,5 mil litros de azeite por ano.
 

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