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Mercado da soja parado por confusão nos fretes

Nenhum preço pode ser estabelecido pelos compradores ou vendedores


As cotações da soja tiveram nesta segunda-feira (04.06) um dia de poucas variações no mercado físico brasileiro, que ainda está travado pelos efeitos da greve dos caminhoneiros. Em muitas praças do interior do País simplesmente não houve movimentação de entrega de produtos.

Segundo o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, todas as tentativas de reinício do mercado de soja nesta segunda-feira foram frustradas: “Sem uma perfeita definição dos fretes, nenhum preço pode ser estabelecido, nem do lado dos compradores, nem dos vendedores. Quaisquer números falados tendem a se modificar com eventuais acordos entre ambos para poder prosseguir nas negociações”. 

De acordo com o especialista, os únicos movimentos foram registrados nos prêmios de exportação, que se elevaram na razão da queda da Bolsa de Chicago. “O contrato de julho fechou em 108 vendedor, com 99 comprador; agosto 115 vendedor, com 110 comprador; setembro 132 vendedor com 120 comprador, fevereiro/19 sem vendedor, com comprador a 60, março vendedor a 58 e comprador a 50, abril e maio sem vendedor e comprador a 45, e junho e julho sem indicações”, informa Pacheco.

CÂMBIO 

O dólar fechou a segunda-feira com recuo de 0,62%, fechando em R$ 3,7434 na venda, após ter atingido a mínima de R$ 3,7266. “Os recentes dados econômicos positivos ao redor do mundo, que mostram um crescimento global ainda saudável e relativamente robusto, parecem estar dando suporte ao humor global ao risco”, disse o chefe de multimercados da gestora Icatu Vanguarda, Dan Kawa, em relatório.

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