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Mercado da soja patina no Brasil

No Rio Grande do Sul a falta de chuvas expressivas tem preocupado


As cotações da soja tiveram na terça-feira (27.11) mais um dia de poucas variações nos preços do mercado físico brasileiro, seguindo uma tendência observada na Bolsa de Chicago (CBOT). Por exemplo, no interior do País, a saca de soja (60 quilos) foi vendida a R$ 54,15 em Sorriso (Mato Grosso) – o que significou alta de 0,19% sobre o valor oferecido na última avaliação.

Já no Porto de Paranaguá (Paraná), a saca de 60 quilos da oleaginosa disponível foi comercializada por R$ 74,00, o que representou manutenção sobre a última cotação. Todos os preços são FOB (Free On Board – contrato de exportação com custos de transporte interno incluso até o carregamento do navio).

FUNDAMENTOS

“Os mapas climáticos atualizados para a América do Sul trazem a permanência do padrão molhado sobre o Centro do Brasil. Nestes próximos 7 dias, as regiões beneficiadas com chuvas expressivas de até 120mm deverão cobrir todo o Centro-Oeste brasileiro, norte de São Paulo, Minas Gerais, lado sul do Tocantins e oeste da Bahia. Índices pluviométricos mais amenos de 20-40mm também são projetados para o oeste do Paraná, norte do Rio Grande do Sul e norte do Tocantins”, aponta a Consultoria AgResource. 

Segundo os analistas da ARC, no Rio Grande do Sul a falta de chuvas expressivas tem preocupado os produtores da região, especialmente o sul do estado, que não observa chuvas generalizadas desde o começo de novembro. “A chegada de um La Niña parece eminente e caso confirmado, trará o estabelecimento de um padrão climático desfavorável para o Sul do Brasil e o Centro-Leste da Argentina”, comentam eles com base nos mapas climáticos da agência meteorológica independente ECMWF. 

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