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Mercado de cafés especiais pode subir 10%

O setor vai investir em ações de marketing para alavancar as exportações


A participação dos cafés especiais no mercado total deve crescer neste ano 10%, no mínimo, na comparação com o ano passado. O setor vai investir R$ 3 milhões em ações de marketing para alavancar as exportações. Segundo o novo presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Marcelo Vieira, que tomou posse ontem, o setor tem um market share de cerca de 10% do mercado de café no Brasil e no mundo.

Além do aumento do consumo brasileiro de café esperado para 2007, o mercado de cafés especiais deve ser impulsionado, segundo o executivo, pela entrada da americana Starbucks no Brasil. A cafeteria inaugurou em dezembro último duas unidades em São Paulo. O executivo afirma que as vendas de cafés especiais com o selo de rastreabilidade crescem 30% ao ano no mercado interno. Tal expansão ocorre também no mercado externo.

"A média dos cafés especiais tem crescido mais do que os tradicionais. Vejo também os produtos inferiores perdendo mercado", declara Vieira. A produção mundial de cafés especiais gira em torno de 8 a 10 milhões de sacas. O Brasil exporta por ano perto de um milhão de sacas deste produto.

A BSCA tem 500 associados que exportaram 326 mil sacas em 2004. Devido à saída da Fazenda Ipanema da associação em 2005, as vendas externas do grupo caíram 20,85% para 258 mil sacas. No ano passado, o volume alcançou 293 mil sacas, que devem ser mantidas em 2007.

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