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Mercado de Commodities - Relatório do USDA repercute negativamente

por Gilda M. Bozza, economista DTE/FAEP


por Gilda M. Bozza, economista DTE/FAEP

O relatório de intenção de plantio e estoques trimestrais norte-americanos, divulgado na quinta-feira (27) repercutiu negativamente no mercado internacional de commodities agrícolas, sendo considerado pelo mercado “pessimista”.

No caso da soja, com estoques mais altos do que o aguardado pelo mercado, o mercado reagiu e os preços caíram de US$ 32,11 por saca para US$ 30,66 por saca. A estimativa de área plantada é de 77,12 milhões de hectares, enquanto o mercado esperava algo no entorno de 78,35 milhões de hectares. O foco passa a ser o “mercado do clima” nos Estados Unidos, que deverá reger os preços na Bolsa de Chicago.

Para o milho, os preços despencaram como consequência do relatório do USDA. O preço da segunda-feira (1º) foi de US$ 15,17/saca para os contratos para maio/13. Quanto à área a ser plantada, prevista em 97,28 milhões de hectares, a maior desde 1936.

No mercado do trigo, pressionados pela queda no milho, os preços para maio/13 na Bolsa de Chicago fecharam a US$ 14,63 por saca.

No mercado interno, preço apurado pela SEAB aponta queda, caindo para R$ 52,20/saca (média). O preço referencial em Paranaguá foi de R$ 59,50 por saca. O prêmio de exportação passou para menos 25 cents/bushel.
Já no mercado do milho, a SEAB aponta preços menores, no entorno de R$ 21,79 por saca.

Para o trigo, os preços continuam estáveis em R$ 40,01 por saca.  O mercado aguarda os leilões de trigo da Conab no próximo dia 4.

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