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Mercado de Commodities

No mercado da soja, os preços internacionais se posicionam próximos de US$ 15,30 por bushel


Gilda M. Bozza - Economista DTE/FAEP
Nessa segunda-feira, a forte onda de calor e clima seco nas principais regiões produtoras norte-americanas sustentam os preços na Bolsa de Chicago.

As temperaturas elevadas (38º) e escassez de chuvas poderão provocar cortes de produtividade e revisão na oferta pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) já nos próximos relatórios de oferta e demanda mundial. No Corn Belt, maior região produtora norte-americana, cerca de 71% da área é atingida pela seca acima do normal.

No caso da soja, a cultura ainda não atravessa o período crítico, o que deverá ocorrer nos meses de julho e agosto, se persistir a seca. A produtividade da soja deverá ser menor do que os 2.952 kg/ha, anteriormente estimados.

No mercado da soja, os preços internacionais se posicionam próximos de US$ 15,30 por bushel. Os contratos para o primeiro vencimento, julho/12 foram negociados a US$ 33,78 por saca, ganho de US$ 0,43 por saca. Para os futuros de agosto, o preço referencia foi de US$ 32,94 por saca, equivalente ao dólar vigente, R$ 1,9870 a R$ 65,45 por saca.

No mercado do milho, os preços chegaram a alcançar o maior valor nos últimos nove meses. Os contratos para julho/12 fecharam a 16,35 por saca, bem próximo de 6,00 por bushel (R$ 16,53 por saca). Para setembro, foram negociados a US$ 15,40/saca, correspondente a US$ 30,60/saca.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA divulgou ontem relatório com as condições das lavouras norte-americanas apontando piora para a soja nas condições boas a excelentes de 8%; ruins a muito ruins 33%; 33% regulares e 45% entre boas a excelentes.

Para o milho, o relatório apontou 48% em condições boas a excelentes; regulares 30% e ruins e péssimas no entorno de 22%. Com isso, espera-se para hoje uma reação nos preços.

No mercado doméstico, a notícia relevante é de que o Paraná deverá produzir a maior safrinha de milho, no entorno de 10,3 milhões de toneladas, maior volume de milho safrinha já produzido no Estado desde a década de 70. O preço do milho apurado pela SEAB foi de R$ 20,77 por saca. No caso da soja, média diária de R$ 61,30, um recuo de R$ 0,67 por saca em relação ao fechamento da sexta-feira (29) de R$ 61,97 por saca. Para o trigo, a média SEAB foi de R$ 26,54 por saca, com tendência de elevação.

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