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Mercado de Commodities

O mercado internacional de commodities agrícolas enfrenta volatilidade


Por Gilda M. Bozza - Economista DTE/FAEP

O mercado internacional de commodities agrícolas enfrenta volatilidade, com os investidores à espera de novas notícias.

De acordo com as previsões climáticas, não deverá ocorrer alteração no clima, apenas indicando chuvas esparsas em algumas regiões dos Estados Unidos porém, não em volume desejado. As previsões apontam para a continuidade, nos próximos 15 dias, do clima quente e seco.

Com isso, o mercado fica desnorteado, ora em alta, ora em baixa. Nessa quarta-feira houve um movimento de realização de lucros que foi revertido para um movimento de alta.

Na verdade, enquanto perdurar o "mercado do clima" e não se tiver uma avaliação da real situação, a gangorra dos preços continuará. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos decretou 39 estados em situação de desastre. Notícias dão conta que o rio Mississipi já reflete sinais da seca e problemas de navegação, devido ao baixo calado.

Na cultura do milho, muitos especialistas dão como irreversível a situação, considerando o percentual de lavouras em condições boas, no entorno de 31%.

No mercado da soja, os contratos para o primeiro vencimento, agosto/12, foram negociados a US$ 37,11 por saca, batendo recorde de preços desde 2008. Para setembro, o referencial é de US$ 36,33 por saca, equivalente a R$73,45 por saca.

No Porto de Paranaguá, o prêmio de exportação da soja é de US$ 4,18 por saca, correspondente a R$ 8,45 por saca.

Já no mercado do milho, os contratos para agosto/12 fecharam cotados a US$ 18.77 por saca, correspondente ao dólar vigente, a R$ 37,95 por saca. Para dezembro, o referencial foi de US$ 18,52 por saca, equivalente a R$ 37,44 por saca.

Quanto ao trigo, os preços continuam na escalada de alta, por conta da situação do enigma da safra de milho norte-americana. Os contratos para setembro foram negociados a US$ 18,23 por saca, equivalente a R$ 36,86 por saca.

No mercado paranaense, a soja teve média diária SEAB a R$ 68,47 por saca e mercado pouco movimentado. Em Ponta Grossa, a média foi de R$ 78,00 por saca. No Porto de Paranaguá, no mercado disponível, indicação de R$ 83,00 por saca.

Para o milho, continua a tendência de alta gradativa, com média apurada de R$ 24,67 por saca. Para o trigo, preço estável em torno de R$ 27,60 por saca.

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