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Mercado de Commodities

A maior pressão da entrada de soja no mercado norte-americano, levou a atingir o menor nível nos últimos 3 meses


O avanço na colheita norte-americana de grãos, a preocupação com a economia europeia e o clima favorável ao plantio na América do Sul são as variáveis que interferem no mercado internacional de commodities agrícolas. O mercado aguarda o relatório de estoques trimestrais a ser divulgado nos próximos dias.

Nesta quarta-feira (26), na Bolsa de Chicago, a maior pressão da entrada de soja no mercado norte-americano, levou a atingir o menor nível nos últimos 3 meses.

Com isso, os futuros da soja para o primeiro vencimento registraram queda, com referencial de US$ 34,67 por saca, um recuo de US$ 0,85 por saca, relativamente ao preço do dia anterior (US$ 35,52/saca). Para março/13 a indicação foi de US$ 33,77 por saca.

O milho acompanhou o desempenho da soja, operando em baixa de US$ 0,45 por saca, fechando dezembro/12 cotado a US$ 17,11/saca. Os contratos para março/13 foram negociados a US$ 17,20/saca.

Quanto ao trigo, o cereal operou no negativo, com os futuros para dezembro/12 a US$ 19,13/saca, uma queda de US$ 0,42 por saca. Para março/13 o referencial foi de US$ 19,43 por saca.

No mercado paranaense, os preços da soja acompanharam a Bolsa de Chicago e registram, na semana, queda de R$ 1,03/saca. O preço médio levantado pela SEAB foi de R$ 71,21/saca. Para o milho, uma ligeira reação, com a média estadual fixada em R$ 24,24 por saca. O trigo aponta queda, com média diária de R$ 33,37 por saca. No caso do trigo, a notícia de que o MAPA cancelou os leilões de trigo, atendeu ao pedido da FAEP. Os produtores vinham relatando a FAEP que a medida travou a comercialização do cereal no Paraná e os compradores se retiraram do mercado. Os leilões poderiam também pressionar negativamente os preços recebidos pelos produtores. Tendo em vista que 41% do trigo paranaense foram colhidos e apenas 8% comercializados, conforme dados da Seab, seria "inoportuno nesse momento que o governo federal venda seus estoques, prejudicando os produtores rurais do Paraná e do Rio Grande do Sul, os quais já iniciaram a colheita, sendo que os dois estados representam 90% da produção nacional", mostrava o documento enviado ao governo federal.

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