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Mercado de fertilizantes cresce 15% em 2011 sobre 2010

Números apontam aumento recorde na demanda


Números apresentados pelo setor apontam aumento recorde na demanda

Os fertilizantes entregues ao consumidor final no Brasil tiveram um crescimento de 15,5% em 2011, comparativamente ao ano anterior. A demanda aumentou de 24,51 milhões de toneladas (t) para 28,32 milhões de toneladas, um novo recorde, de acordo com dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) divulgados na 58ª reunião da Câmara Temática do Insumos Agropecuários nesta segunda-feira, 6 de fevereiro, em Brasília.


A produção de produtos classificados como intermediários (usados na fabricação dos acabados) também apresentou aumento de 5,6% em 2011, passando de 9,33 milhões (t) em 2010, para os atuais 9,86 milhões (t). Já a importação desse tipo de fertilizante, subiu de 15,28 milhões de toneladas para 20 milhões (t), quase 30%. Em nutrientes, a produção registrou evolução de 3,1%, passando de 3,08 milhões para 3,17 milhões de toneladas em 2011, com destaque para os fertilizantes nitrogenados que registraram aumento de 16,4%.

A quantidade de produto agrícola necessária para adquirir uma tonelada de fertilizante teve aumento para o arroz em casca, batata inglesa, feijão, laranja e trigo. Já o algodão, soja, milho, café arábica e cana-de-açúcar tiveram a relação melhorada, com diminuição da quantidade de produto oferecida na troca.

O Estado do Mato Grosso terminou o ano concentrando o maior volume de entregas, atingindo 4,67 milhões de toneladas de produtos, seguido de São Paulo com 4,13, Minas Gerais com 3,63 e Paraná com 3,59 milhões de toneladas. O Estado de Goiás também merece destaque, com 28,4% de crescimento em relação a 2010, alcançando 2,66 milhões de toneladas.


Os estoques de fertilizantes intermediários em poder da indústria indicavam em 31 de dezembro de 2011, volume de 5,12 milhões de toneladas, ou seja, 48,5% a mais que o registrado em 2010, quando indicava 3,45 milhões de toneladas.

Defensivos

A estimativa do mercado de defensivos, no acumulado de janeiro a novembro de 2010 e do mesmo período de 2011, representou um aumento de R$1,331 milhões, saindo de R$ 10.985 para R$ 12,316. O segmento de herbicidas se destacou pelo crescimento nos mercados de cana, soja, algodão, milho, feijão e pastagem. fungicidas e acaricidas. O de fungicidas está ligado ao crescimento nos mercados de café, soja, algodão, trigo e feijão e de inseticidas, se relaciona com as lavouras de soja, cana, algodão, café e citros. Os dados foram apresentados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag).

As vendas de defensivos acumuladas até novembro de 2011, em comparação
com o mesmo período de 2010, apresentaram crescimento de 12%, impulsionadas principalmente pelas culturas de soja, cana, milho, algodão, café e pastagem.

Controle de resíduos

A Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) abordou a questão do controle de resíduos em frutas, hortaliças e verduras. O governo desenvolve ações nesse sentido por meio do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes/Vegetal e Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), coordenados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Saúde, respectivamente. O representante da Andef ressaltou que o Mapa deve continuar desenvolvendo ações de instrução, divulgação e esclarecimento sobre o uso correto e eficaz dos agrotóxicos e afins.

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