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Mercado de reposição parado no Rio de Janeiro

Desde julho a arroba carrega uma valorização de 12,1%


A falta de movimentação no mercado de reposição do estado já se arrasta há semanas.

Este cenário de calmaria ocorre devido, principalmente, à falta de quantidades suficientes de chuvas, o que impossibilita a recuperação da qualidade das pastagens.

Porém, desde o início do segundo semestre, período do ano em que a relação de troca piorou, o poder de compra do pecuarista vem ganhando força, principalmente para categorias mais jovens.

Isso está ocorrendo porque desde julho a arroba carrega uma valorização de 12,1%, enquanto as categorias de reposição tiveram elevações mais discretas. Nesse mesmo intervalo, o preço do boi magro (12@) subiu 3,2%, o garrote (9,5) teve alta de 2,7%, a cotação do bezerro (7,5@) aumentou 0,4% e o preço do bezerro de desmama (6@) ficou 1,5% superior.

Ou seja, quem optou por fazer a troca no final deste segundo semestre provavelmente encontrou oportunidades melhores que aqueles que giraram estoque logo após o meio do ano.

Em curto prazo, a melhora na relação de troca dependerá, além da oferta de animais de reposição disponível, da sustentação das cotações do boi gordo, que ficam à mercê do mercado consumidor.

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