Mercado de resíduos de alimentos deve atingir US$ 83 bi

O aumento dos custos dos alimentos para o cidadão médio do mundo nos forçará a reconsiderar nossos hábitos alimentares. Quanto mais alto ou mais alto o padrão de vida, mais exigentes são os compradores de retrosaria: uma mancha na casca de uma maçã ou de uma cenoura de formato imperfeito serve de pedido de desculpas ao embora. E vice-versa: quando dois alimentos são superfaturados durante uma crise, ou a falta de um ideal dá origem a um pragmatismo razoável.

O mercado de desperdício de alimentos foi estimado em US$ 52,91 bilhões em 2022 e deve chegar a US$ 83,26 bilhões até 2032, com CAGR de 4,6%, segundo a Future Market, consultoria Insights (FMI). Somos pioneiros em repensar ou desperdiçar alimentos em países ricos, onde as pessoas compram mais comida do que precisam para brincar ao ar livre. Em oposição ao desperdício, nasceu um movimento em direção à sustentabilidade com métodos domésticos de consumo de produtos usados.

O incumprimento de critérios cosméticos (o seja, melhor aspecto das frutas e legumes) é um dos dois principais motivos de rejeição por parte de dois compradores e, ao mesmo tempo, promotor de um novo mercado. O USDA estima que, em média, os supermercados dos Estados Unidos perdem cerca de US$ 15 bilhões por ano devido a defeitos cosméticos apenas em frutas e hortaliças, mas ainda são nutricionalmente bons quando vendidos no mercado. Isso abre grandes oportunidades para produtos do mercado de resíduos alimentares.

Alguns pequenos e médios fabricantes estão revendendo produtos que não atendem aos critérios cosméticos a preços mais baixos. Às vezes, os contratos para a compra de frutas e tubérculos "errados" são concluídos antecipadamente com lojas e agricultores. Todos na cadeia de vendas são beneficiados: os agricultores, os compradores e os próprios vendedores.