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Mercado desorientado deixa suinocultor a serviço de enorme especulação

Produtores de São Paulo apontam para conflitos de interesses. Principais praças voltaram a ter queda


A semana começa conflituosa para o produtor. Em nota oficial, os representantes da principal praça de independentes do país, São Paulo, relata um mercado desorientado e a serviço de uma enorme especulação. Resultado disso são preços novamente em queda na maioria das praças.

Segundo a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), os preços para o mercado suíno nesta semana apresentaram grande distorção. “Mercado desorientado fica a serviço de uma enorme especulação, gerando conflitos de interesses e o pior, denegrindo a imagem do nosso produto. O mercado varejista faz a festa”, relatou o presidente da associação Ferreira Júnior.

Para o mercado regional em São Paulo os preços estão sendo praticado entre R$ 63,00 a R$ 64,00/@ condições bolsa para carga até 100 animais, o mercado para grandes volumes registra preços em até R$ 58,00/@. “As vendas estão intensas, com granjas antecipando suas cargas. Por outro lado, frigoríficos reclamam de vendas fracas e dificuldades em abater todos os animais ofertados”, informou a associação paulista.

Os preços verificados na praça paulista estão entre o mínimo e o máximo do animal vivo com 10% de variação. No animal abatido, os preços chegam entre R$ 4,70 e R$ 5,50/kg da carcaça, levando a uma diferença em até 14,5% entre o mínimo e o máximo. Considerando os volumes e preços praticados por granja, chega-se a uma média ponderada de R$ 60,00 a R$ 62,00/@ condições bolsa.

Já em Minas Gerais, a reunião definiu os valores de R$ 3,30/kg vivo para os preços do suíno vivo desta semana, mantendo a estabilidade registrada no mês de março, as informações foram publicadas pela Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG).

No Rio Grande do Sul, os valores do suíno vivo foram definidos a R$ 3,26/kg, uma queda de R$ 0,03 ante R$ 3,29/kg vivo. As informações são da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS).

Em Santa Catarina, a bolsa definiu em R$ 2,80/kg vivo, mantendo a estabilidade se comparados às cotações da semana passada segundo a Associação de Criadores de Suínos de Santa Catarina (ACCS). No Paraná, os preços foram fechados em R$ 2,90/kg vivo ante R$ 2,99/kg vivo, registrando uma queda de R$ 0,09, os dados são da Associação Paranaense de Suinocultores.

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