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Mercado firme anima suinocultores

Os preços de venda estão cerca de 5% mais altos


Ainda que a comercialização de animais não tenha sido alterada nesta semana em grande parte dos estados produtores, o mercado segue estabilizado sem perspectiva para baixa nos próximos dias. O que anima os suinocultores brasileiros é que os preços de venda estão, em média, cerca de 5% mais altos que os valores de comércio no mesmo período do ano passado. Em São Paulo, por exemplo, na primeira semana do mês de abril de 2010, os produtores estavam recebendo R$ 2,77 pelo quilo do suíno vivo. Nesta segunda-feira (04), a bolsa de suínos do estado comercializou 9.480 animais com preço em R$ 53,00/@, o equivalente a R$ 2,82/Kg o quilo vivo.

Em Minas Gerais, o cenário se repete, já que no ano passado os suinocultores mineiros estavam recebendo R$ 2,60 pelo quilo do animal vivo no mesmo período e hoje o valor de comercialização está 10% mais alto, sendo vendido a R$ 2,85. Segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) o mercado continua aquecido e o equilíbrio entre oferta e demanda deverá se manter para os próximos dias. O Paraná não registrou alterações no preço e manteve o quilo do suíno vivo comercializado a R$ 2,50, segundo informações da Associação Paranaense dos Criadores de Suínos (APS). Para Edson Spiassi, presidente da Associação Municipal de Suinocultores de Dois Vizinhos, o mercado está equilibrado para a época do ano e o preço realmente está elevado se comparado ao mesmo período do ano passado.

No estado de Santa Catarina a semana operou com o quilo do suíno sendo vendido a R$ 2,45, mantendo a estabilidade da semana anterior. O mesmo acontece no estado de Goiás, segundo a Associação Goiana de Suinocultores (AGS), o mercado está aquecido, mas com a demanda compatível com a oferta. Os produtores têm comercializado a R$ 2,85 o quilo do suíno vivo.

Declarações

O mercado do Rio Grande do Sul está firme, com os preços do quilo do suíno vivo em torno de R$ 2,55, mas desde a última semana no mês de março que não há reação no preço, mesmo com o consumo ajustado à demanda. Mas acreditamos que esse panorama está dentro da realidade.
Valdecir Folador, presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS)

Esperamos a manutenção dos preços ou até uma pequena alta, já que não há motivos para baixa na cotação, pois o mercado tem absorvido toda a produção, seja no Goiás ou nas cidades do entorno.
Julio Carneiro, presidente da AGS

Ainda que o mercado esteja estabilizado, nossa perspectiva para as próximas semanas é muito positiva. Começo de mês é sempre um período muito bom para o mercado, em que sempre há alterações na taxa de consumo.
José Arnaldo Penna, vice-presidente da ASEMG
 
As informações são da assessoria de imprensa da ABCS.

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