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Mercado internacional de pluma é tema de Workshop da Qualidade do Algodão

Em que os cotonicultores mato-grossenses, responsáveis por mais de 60% do algodão produzido no Brasil, podem avançar em termos de qualidade.


Qual é a percepção do mercado internacional a respeito da pluma brasileira em comparação com o produto de outros países que lideram o ranking exportador, como Estados Unidos e Austrália? Em que os cotonicultores mato-grossenses, responsáveis por mais de 60% do algodão produzido no Brasil, podem avançar em termos de qualidade? Essas serão algumas das questões a serem debatidas no IV Workshop da Qualidade do Algodão, que acontecerá em Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (7 de outubro).

Promovido pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), com apoio financeiro do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), o workshop reunirá na capital mato-grossense lideranças de vários elos da cadeia produtiva do algodão, como o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Marco Antonio Aluisio. Ele representará o setor exportador, ao lado de outro diretor da Anea, Henrique Snitcovski, da Louis Dreyfus Company, na primeira Mesa do dia, cujo tema será "Cenário presente e futuro da qualidade do algodão".

"Hoje, os principais concorrentes do Brasil no mercado internacional do algodão são os Estados Unidos (o maior exportador) e a Austrália por adotarem um sistema de cultivo semelhante ao brasileiro. É importante sabermos onde nós nos situamos e onde podemos melhorar para garantirmos a posição do País nesse ranking. Isso afeta diretamente a rentabilidade do produtor mato-grossense já que hoje grande parte da produção do estado (63%, segundo dados do Instituto Mato-grossense da Economia Agropecuária – Imea) é destinada à exportação", comenta Aluísio.
O debate será conduzido também por Fernando Pimentel, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), e outros representantes do setor têxtil Walter Hamaoka, gerente comercial e classificador de algodão da Kurashiki do Brasil; e Alex Kurre, da Santista S.A.

Na Mesa 2, marcada para 11h, serão apresentadas ações do projeto Qualidade de Fibra (Ampa/IMAmt), que vem sendo implementado em Mato Grosso desde 2012.  Em primeiro lugar, o professor e pesquisador Renildo Luiz Mion, do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Rondonópolis, fará um relato das atividades que vêm sendo realizadas em parceria com a Texas Tech University, de Lubbock (referência mundial em termos de tecnologias voltadas para a cotonicultura).

Em seguida, o pesquisador do IMAmt Jean Louis Belot, coordenador do projeto Qualidade de Fibra, falará sobre as perspectivas para a safra 2016/17, fazendo também um balanço da safra recém-concluída. O encerramento dessa Mesa será feito por Erik Trench Alcantara Santos, representante da Ultragaz, que falará sobre atividades da parceria que está sendo firmada entre a empresa e Ampa/IMAmt visando aperfeiçoar a gestão nas usinas de beneficiamento de algodão.

O público-alvo do IV Workshop sobre a Qualidade do Algodão é formado por profissionais que atuam na cotonicultura, sejam eles produtores, técnicos, pesquisadores, etc. Os produtores e colaboradores do setor algodoeiro que quiserem fazer sua pré-inscrição podem enviar seus dados para o email do engenheiro agrônomo Amândio Pires, do IMAmt ([email protected]).

Serviço
O que: IV Workshop da Qualidade do Algodão
Quando: Dia 7 de outubro (sexta-feira), a partir de 8h
Onde: Auditório do Edifício Cloves Vettorato (Rua Engº Edgard Prado Arze, 1777, Quadra 03, Setor A), no Centro Político Administrativo, Cuiabá-MT

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