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Mestrado do Fundecitrus qualifica profissionais para atuar no campo

Dezoito projetos sobre o manejo de pragas e doenças estão em andamento; primeira turma se forma em 2011


Dezoito projetos sobre o manejo de pragas e doenças estão em andamento; primeira turma se forma em 2011

O mestrado profissionalizante em Controle de Doenças e Pragas dos Citros, do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), está com 18 projetos de pesquisa, conduzidos pelos alunos sob orientação dos pesquisadores da entidade. A primeira turma concluíra o curso até maio de 2011.

Treze dos 18 projetos abordam o greening, considerada a pior doença de citros no mundo. Os trabalhos têm como objetivo aprimoramento do manejo da doença. Envolvem estudos sobre a evolução da bactéria e da doença na planta e sobre diferentes formas de controle do inseto vetor, o psilídeo Diaphorina citri. Duas pesquisas estão voltadas para o cancro cítrico e também há estudos sobre a podridão floral (popularmente conhecida como estrelinha), leprose e pinta preta.

Segundo o pesquisador do Fundecitrus Sílvio Lopes, coordenador do curso, o mestrado do Fundecitrus se diferencia dos demais por estar focado na qualificação de profissionais para um manejo mais eficaz das pragas e doenças que afetam a citricultura. “Os assuntos estudados em aula e as informações geradas com a pesquisa resultam na sua imediata aplicação no campo”, destaca.

O curso é voltado para engenheiros agrônomos e biólogos recém formados ou que já atuam no setor citrícola. O mestrado profissionalizante é uma modalidade de aperfeiçoamento criada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“Estou muito satisfeito. A parte teórica é sólida, bem elaborada e temos tido todo o apoio para realizar a pesquisa”, avalia um dos alunos dessa primeira turma, engenheiro agrônomo Sílvio Luis Alves de Oliveira, que está desenvolvendo um estudo sobre formas de controle da bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus, principal causadora do greening.

O engenheiro agrônomo Luciano Spada concorda com o colega. Para ele, o curso é fundamental para combater os problemas fitossanitários que a citricultura enfrenta atualmente e para buscar soluções viáveis e sustentáveis, do ponto de vista econômico e ambiental. “O mestrado fortalece a base técnica profissional, desenvolve o espírito crítico e forma um elo entre comunidade científica e área técnica”, diz.

Spada busca em sua pesquisa aumentar a eficiência do controle químico da podridão floral para as principais variedades de citros cultivados no Estado de São Paulo e determinar a viabilidade econômica.

As inscrições para a 2ª turma do curso estarão abertas a partir de 1 de outubro deste ano. Em breve, mais informações estarão disponíveis no site do Fundecitrus www.fundecitrus.com.br.

As informações são da assessoria de imprensa do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).

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