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Meta dos orizicultores do RS é racionalizar o uso da água

A adoção de práticas de manejo na lavoura que não afetam o meio ambiente é uma das linhas que o Irga trabalha para reduzir o impacto ambiental


A adoção de práticas de manejo na lavoura de arroz que não afetam o meio ambiente é uma das linhas que o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) trabalha para reduzir o impacto ambiental da produção orizícola. A meta para os próximos quatro anos é reduzir em até 30% o uso de água na lavoura e expandir para 50% da área plantada as práticas adequadas que resultem na melhoria da produtividade e das condições ambientais.

O Projeto Tecnologias Mais Limpas integra as ações do Programa Arroz RS – 2007-2010 e trata a lavoura de arroz como uma parte integrante do meio ambiente. “Com o Projeto, o Irga busca compatibilizar as ações nas lavouras para que o produtor possa ter maior rentabilidade”, afirma o pesquisador do Instituto, Cláudio Mundstock. Conforme Mundstock, é essencial que os arrozeiros sigam as técnicas de manejo voltadas para a melhor eficiência das áreas.

Em quatro anos, o Projeto prevê a redução do uso da água de 12 mil metros cúbicos para 8 a 10 mil metros cúbicos. Outra linha trabalhada é a eficiência dos recursos ambientais e os insumos colocados na lavoura, como adubo e calcário. Para o pesquisador, a utilização de cultivares com maior capacidade de produção e das técnicas adequadas de cultivo, como época e densidade de semeadura e controle de plantas invasoras, permitem compatibilizar produtividade e rentabilidade com maior eficiência no uso de recursos ambientais.

As iniciativas do Projeto visam evitar a dispersão de resíduos de agroquímicos, de combustíveis e lubrificantes e de embalagens de produtos químicos, sementes e adubos. “O Irga incentiva a melhoria do manejo da irrigação como forma de evitar perdas de água, solo e nutrientes e reduzir a quantidade de água e energia usadas”, explica. Segundo Mundstock, o Instituto incentiva a regularização das lavouras e propriedades agrícolas para atender aos requisitos da legislação ambiental.

“O ambiente da lavoura é diferente das áreas sem agricultura, já que o preparo do solo, o manejo da água, aplicação de adubos e de calcário mudam as características físicas e químicas do solo”, esclarece. Mundstock destaca que o Instituto desenvolve pesquisas para monitorar e avaliar a melhoria que ocorre quando as técnicas de condução das lavouras são corretamente seguidas. As informações são da assessoria de imprensa do Irga.

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