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Meteorologistas ainda divergem sobre o fenômeno La Niña

O fenômeno já está ocorrendo no Oceano Pacífico Equatorial


A ocorrência da La Niña ainda não é consenso entre os meteorologistas. "A tendência para os próximos meses é de neutralidade", diz André Madeira, da Climatempo. Segundo ele, existe a possibilidade de surgir a La Niña a partir de final de junho a julho. "Mas é uma tendência, não certeza", afirma.

Para Expedito Rebello, chefe da Divisão de Pesquisas Aplicadas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno já está ocorrendo no Oceano Pacífico Equatorial, com o esfriamento das águas e a previsão é que os efeitos comecem a ser sentidos a partir da segunda quinzena de abril. Segundo ele, em anos de La Niña, há maior ocorrência de chuva no Nordeste e uma quantidade menor de precipitações. Também ocorrem temperaturas mais baixas no Sul e Sudeste do País. A previsão é de um ano de La Niña moderada.

Paulo Etchitchury, da Somar Meteorologia, a atmosfera ainda reage a um padrão final do El Niño, mas no oceano já se observa águas com indicativos de algumas áreas mais frias que o normal. A previsão dele é que a influência do La Niña ocorra mais para o final do outono. "Começamos o ano com uma condição e ao longo do próprio ano com situação inversa", afirma.

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