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México atrasa aprovação de licenças de milho transgênico

Líderes da indústria em ambos os lados da fronteira vêm buscando clareza


Foto: Pixabay

O México está atrasando as licenças de importação de milho transgênico, dizendo que o governo pretende aplicar uma proibição de transgênicos aos grãos usados na alimentação animal, informou a Reuters. Juan Cortina, presidente do Conselho Nacional de Fazenda, disse à agência de notícias que há pelo menos oito licenças entre centenas de licenças de importação de produtos agrícolas aguardando uma resolução. A proibição de OGM não entrará em vigor por três anos. 

Cortina disse que houve atrasos de até dois anos da COFEPRIS, agência de proteção sanitária do ministério da saúde. A proibição do milho OGM teria um impacto dramático no comércio de grãos entre os Estados Unidos e o México, que inclui 16 milhões de toneladas de exportações anuais de milho amarelo dos EUA, quase todo ele OGM. 

O presidente Andres Manuel Lopez Obrador emitiu no ano passado uma ordem executiva eliminando o milho transgênico e o herbicida glifosato até 2024. Líderes da indústria em ambos os lados da fronteira vêm buscando clareza sobre o alcance da proibição do milho, disse a Reuters. Cortina contradisse a garantia que o secretário do Departamento de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack, disse ter recebido de seu homólogo mexicano de que a proibição não seria aplicada ao milho transgênico usado para ração animal. 

As proibições foram promovidas, conjuntamente, pelos ministérios do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semanart), da Saúde (Ssa), da Agricultura e Desenvolvimento Rural (Sader) e pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt). O glifosato também está proibido naquele país. 

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