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México não pretende taxar milho dos EUA

O país, no entanto, tem olhado cada vez mais para o Brasil como fonte de milho


O México não pretende incluir o milho em sua lista de produtos norte-americanos que podem ser afetados por tarifas de retaliação, segundo um relatório da Agência Reuters. No início desta semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu aplicar uma primeira rodada de tarifas sobre todas as importações mexicanas na semana que vem, caso o presidente do México, Manual Lopez Obrador, não diminua o fluxo de imigrantes do México para os Estados Unidos. 

Autoridades de ambos os lados se reuniram em 5 de junho para tentar chegar a um acordo que impediria uma guerra comercial entre os países vizinhos. O México é o principal mercado para o milho norte-americano, importando milhões de toneladas por ano, principalmente as importações de milho amarelo que utiliza para alimentar sua crescente indústria pecuária. 

Ele então, tem olhado cada vez mais para o Brasil como fonte de milho, e um analista do setor disse à Reuters que importadores de milho recentemente encomendaram uma remessa de 35.000 toneladas do Brasil, o segundo maior produtor de milho do mundo atrás dos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USA), os norte-americanos exportaram US$ 19 bilhões em produtos agrícolas para o México em 2018.  

Além de ser o principal mercado para o milho norte-americano, o México é o maior comprador de arroz dos EUA e também um grande comprador de soja e trigo. Os agricultores dos EUA já estão se recuperando da guerra comercial de quase um ano com a China, maior importadora mundial de soja, que impôs uma tarifa de 25% sobre a soja dos EUA em retaliação à decisão dos Estados Unidos de impor tarifas sobre alumínio e aço, entre outros. produtos. 

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