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MG: produtor do Vale do Jequitinhonha implanta miniusina solar com apoio da Emater-MG

Reduzir os gastos com energia elétrica foi o objetivo do produtor


Foto: Divulgação

Reduzir os gastos com energia elétrica. Esse foi o objetivo do produtor Ubaldo Ramalho Lopes, com a implantação de uma miniusina de energia solar. Morador do município de Francisco Badaró, no Vale do Jequitinhonha, ele trabalha com horticultura e fruticultura irrigadas. A utilização da energia solar para as atividades foi uma sugestão da Emater-MG.

O total da área irrigada na propriedade é de um hectare. A água é bombeada de um rio próximo ao local. Segundo o produtor, alguns cuidados foram tomados para reduzir os gastos com energia elétrica, como diminuir a área plantada. “Se não fosse isso, não daria nem para pagar a conta”.

A implantação da miniusina de energia solar ocorreu no mês passado. A expectativa de Ubaldo é a melhor possível. “Ainda não deu para fazer a média, mas esperamos que o gasto com energia elétrica reduza cerca de 90%”, afirma.

Além da irrigação, a miniusina fornece energia para as atividades de bovinocultura, avicultura e para a residência do produtor. A unidade foi implantada com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Foi ótimo. Se não fosse o programa, seria mais difícil”.

O projeto técnico foi elaborado pela Emater-MG e o Banco do Nordeste. “Nós também orientamos o produtor sobre a documentação necessária e fizemos todo o acompanhamento”, diz o técnico da Emater-MG, Paulo Deniz Oliveira. De acordo com o extensionista, a miniusina vai “ampliar a produção agropecuária sem, contudo, elevar os custos com energia elétrica, que é um fator limitante para expansão da produção no semiárido”.

A miniusina foi implantada no terreno da propriedade e tem capacidade para gerar 500 KWh/mês. “Essa é uma iniciativa inovadora e está devidamente alinhada com os apelos universais para a promoção de modelos sustentáveis de desenvolvimento. O produtor beneficiado recebeu assistência técnica da Emater e apoio do Banco do Nordeste  para contratação do projeto”, diz  Paulo Oliveira.

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