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Milho: Preços firmes pela demanda de exportação

Um cenário quase ideal para o desenvolvimento vegetal do milho vem sendo desenhado


O surto inesperado de demanda de milho para exportação, liderado pelas empresas Bunge, Olam e Graneles tem mantido os preços do milho no Sul do Brasil em alta, de acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica. No Line-Up desta semana o porto de Imbituba-SC registrou programção de expressivas 220,94 mil tons, contra menos de 90 mil tons nos demais portos. 

Segundo a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os preços do milho no interior subiram 0,32% nos poucos dias úteis deste mês de março, ressalta a T&F. Por outro lado, as cotações do cereal recuaram 0,31% nesta sexta-feira (08.03), caindo para R$ 41,19.

CLIMA

Os mapas climáticos atualizados para a América do Sul trazem a permanência de chuvas intensas sobre o Rio Grande do Sul, Paraguai e o Extremo Norte da Argentina, revela a Consultoria AgResource: “Os índices pluviométricos para os próximos 5 dias ultrapassam os 60mm acumulados, para tais regiões. Em todo o restante da região produtora de milho-segunda-safra no Brasil, as precipitações continuam regulares, com totais entre 20-50mm”. 

“Um cenário quase ideal para o desenvolvimento vegetal do milho vem sendo desenhado. As preocupações anteriores frente à falta de chuvas em março e abril foram diluídas com o arrefecimento do El Niño. A volta deste fenômeno tem preocupado nossos meteorologistas, entretanto ainda não há nenhum indicativo prejudicial de falta de chuvas, nos próximos meses. Na Argentina, as chuvas recentes restabelecem os níveis de umidade do solo, mantendo saudáveis”, completa a ARC Mercosul.

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