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Milho, soja e trigo têm forte baixa em Chicago

Na bolsa de Chicago, referência global de preços mais importantes para os três produtos, as baixas registradas ficaram em torno de 5%


Novamente tragadas pelas incertezas que se espalharam pelos mercados globais, as principais commodities agrícolas negociadas no mercado internacional (milho, trigo e soja) registraram fortes quedas ontem. Na bolsa de Chicago, referência global de preços mais importantes para os três produtos, as baixas registradas ficaram em torno de 5%.

Entre os contratos futuros de segunda posição de entrega, normalmente os que apresentam maior liquidez, o maior tombo de ontem em Chicago foi o do milho. Os papéis para março caíram 30 centavos de dólar (5,17%) e fecharam a US$ 5,5025 por bushel. É o menor valor desse papel em 11 meses; para contratos de segunda posição, porém, é o menor preço desde a semana passada, quando a posição era ocupada pelos papéis para dezembro.

A forte retração colaborou para a maior baixa do índice CRB de commodities desde dezembro. Segundo a agência Bloomberg, desde que atingiu seu pico histórico, neste ano, a baixa do milho já chega a 33%. Para a soja a situação não é muito diferente: do pico até agora, a baixa atinge 31%.

Ontem, em Chicago, os contratos da soja de segunda posição (janeiro) perderam 55,50 centavos de dólar (4,65%) e fecharam a US$ 11,3925 por bushel. Neste caso, é o menor nível da segunda posição desde dezembro de 2007, de acordo com cálculos do Valor Data.

No trigo, a segunda posição (março) recuou 37 centavos, para US$ 7,12 por bushel - menor valor desde agosto de 2007.

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