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Milho atinge recorde em Chicago após USDA; trigo e soja caem

Chuvas e inundações no Meio-Oeste dos EUA continuam afetando as previsões da safra


Os futuros do milho atingiram um recorde nesta quinta-feira na bolsa de Chicago (CBOT), após relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostrar redução dos estoques finais norte-americanos, disseram operadores.

As chuvas e inundações no Meio-Oeste dos EUA continuam afetando as previsões da safra de milho do maior produtor global, dando suporte aos futuros.

O julho do milho fechou em alta de 20,25 centavos, a 7,8425 dólares por bushel, após ter atingido um pico histórico de 7,93 dólares.

Uma primavera fria e chuvosa e as recentes inundações, que diminuíram a área de cultivo em 1,6 por cento, vão reduzir a colheita do cereal em 2 por cento, além de manter os estoques nos EUA no menor nível em 15 anos, anunciou o governo norte-americano nesta quinta-feira.


Os estoques de milho ficarão muito abaixo do esperado no final do ano comercial 2011/12, com 695 milhões de bushels, segundo o USDA. Analistas previam 771 milhões de bushels.

O milho, aliás, foi negociado nesta quinta-feira com o maior prêmio (para o primeiro contrato) em relação ao trigo desde 1996 --normalmente, o trigo vale mais.

Apesar da alta do milho, o trigo e a soja fecharam em queda, estimulados pelos dados baixistas do USDA para as commodities.

Vendas técnicas e a realização de lucros, ocorridas após dois dias de alta, também influenciaram o mercado da soja.

A queda do trigo, no entanto, foi limitada pela forte alta do milho.

O contrato do trigo perdeu 3,50 centavos, a 7,445 dólares por bushel, com o USDA prevendo uma melhor colheita que a esperada nos EUA, enquanto a soja registrou queda de 9,25 centavos, a 13,9225 dólares por bushel.

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