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Milho bate nos R$ 70 e reage na B3

Quebra irreversível, com chuvas chegando tarde, nos dois principais estados consumidores


Foto: Marcel Oliveira

O mercado futuro de milho na Bolsa B3, de São Paulo, fechou em alta significativa nesta terça-feira (08.12) depois que as cotações caíram abaixo de R$ 70,00. “As terças-feiras geralmente são mercados de recuperação. Houve compras de oportundade, e R$ 70 se tornou um piso que passou a ser suporte significativo no mercado de milho da B3”, explica a Consultoria TF Agroeconômica.

Com isto, as cotações de janeiro subiram R$ 3,40 para R$ 71,42; para março de 2021; R$ 3,45 para R$ 72,40. E subiram também R$ 3,07/saca para R$ 70,20 para maio. Como dissemos acima, o mercado considerou excessiva a queda do dia anterior, abaixo do nível psicológico de R$ 70,00 e voltou a comprar, seguindo as várias ordens de “stop loss” colocadas anteriormente.

“O suporte para este nível é a quebra irreversível (as chuvas chegaram tarde) nos dois principais estados consumidores, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, nos os preços finais estão ao redor de R$ 70,00 (SC) e R$ 73,00 (RS). Desde o final de outubro viemos recomendando a fixação dos preços para março de 2021, a R$ 82,00 ou próximo disto. Hoje estão que já estão R$13,05/saca abaixo da cotação do primeiro dia de nossa recomendação”, relembra a equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica.

CHICAGO

Ainda de acordo com os analistas, os rumores de que a China havia comprado até 1 milhão de toneladas da nova safra brasileira para embarque a partir de agosto do próximo ano pesou no mercado e abalou algumas expectativas para que os EUA pudessem atingir sua meta de exportação de 67 milhões de toneladas.

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