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Milho deve apresentar preços mais atrativos

Os estoques estão baixos e o consumo na alimentação de animais tem crescido


O pesquisador Antonio Carlos Gerage, da área de melhoramento de plantas do Iapar, apesar da queda no preço do milho ainda acredita em uma reação de mercado com preços mais atrativos. "Os estoques internos estão baixos e o consumo na alimentação de animais tem crescido". Em 2005, a avicultura consumiu 18,9 milhões de t. Este ano, a expectativa é alcançar as 19,7 milhões/t. Cerca de 50% da produção é destinada à atividade.

Para quem já espalhou a semente de milho na terra, Gerage dá algumas dicas sobre a condução da lavoura, ressaltando a necessidade de vigilância constante. As pragas que ameaçam imediatamente ao plantio são as lagartas do solo e o percevejo. Mas quem cuidou do tratamento das sementes antes do plantio, segundo ele, pode ficar um pouco mais tranquilo nos 20 primeiros dias. Depois, inicia-se um período de monitoramento constante no controle da lagarta do cartucho.

O Iapar dispõe de uma tabela de monitoramento (veja modelo nesta página) que auxilia na vigilância e na decisão do momento correto da pulverização. "O porte da planta permite o controle de insetos até 45 dias, depois, não há como pôr trator na roça", orienta.

O milho não é uma cultura exigente quanto à necessidade de água: "Durante todo o ciclo são necessários de 500 a 550 milímetros chuvas. Os períodos mais críticos são 15 dias antes e 15 dias depois do período de florescimento (entre 50 e 80 dias pós plantio)", informa.

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