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Milho deve decolar em Maio: SAIBA MAIS

Faltam 12 milhões de toneladas para o consumo brasileiro no primeiro semestre


Foto: Marcel Oliveira

No curto prazo, devido aos fatores de baixa presentes no momento, poderá haver uma acomodação dos preços do milho nos níveis em que se encontram. Os analistas da Consultoria TF Agroeconômica acreditam que o milho terá tendência de alta mais para o fim do período, com uma nova escalada a partir de maio deste ano.

De acordo com eles, deverá haver uma falta de 12,0 milhões de toneladas (MT) para o consumo brasileiro no primeiro semestre de 2021: “A produção brasileira da primeira safra de 2020/21 deverá ser de 23,91 MT, segundo a Conab de janeiro. Mas, ainda segundo a mesma Conab, o consumo brasileiro é de 71,83 milhões de toneladas, ou 5,98 MT mensais, o que daria 35,91 milhões de toneladas no primeiro semestre”. 

“Comparada a produção com a necessidade, verifica-se uma falta aproximada de 12,0 milhões de toneladas, (menos o saldo da safrinha de 2020, claro) que deverão ser importadas no período. Esta falta deverá manter os preços elevados e, mais do que isto, em elevação, dados os preços mais elevados das importações”, apontam os analistas.

DEMANDA EXTERNA

Ainda de acordo com a TF Agroeconômica, no Brasil as ofertas caíram 7 c/bu para 83 c/bu sobre os futuros de julho para julho, em meio à fraca demanda e um foco da China nos EUA, com as ofertas caindo 5 c/bu para 75 c/bu, embora em agosto e os meses de carregamento de setembro saltaram para mais de 100 c/bu.

“Mais ao sul, na Argentina, as ofertas para a nova safra em março caíram 4 c/bu para 88 c/bu sobre o futuro de maio, com o restante da curva caindo em uma quantidade semelhante. As ofertas permaneceram praticamente ausentes no que foi uma semana ruim em termos de demanda por milho argentino”, completam os analistas.

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