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Milho e a atual “melhora” do poder de compra do frango vivo

As baixas que o preço do milho combinadas com as altas que o frango vivo indicam que a situação do produtor é mais amena.


As baixas que o preço do milho registrou nos dois últimos meses nos preços do milho combinadas com as altas que o frango vivo obteve no mesmo período indicam que a situação do produtor é mais amena que em meses anteriores. Mesmo assim ela continua desafiante.

Analisando-se o comportamento dos dois produtos desde julho do ano passado até agora constata-se que o momento mais crítico para o avicultor foi registrado em maio último quando, pela média do mês, o preço do milho registrou alta de mais de 92% em relação a julho de 2015, enquanto o frango vivo, opostamente, atingia a mais baixa cotação desse período e enfrentava redução de quase 6%. 

O efeito prático desse comportamento pode ser observado no segundo gráfico abaixo, no qual é mostrada, no tocante especificamente ao milho, a capacidade aquisitiva do frango vivo. Ou seja: naquele mês, a receita gerada, por exemplo, por uma tonelada de frango, foi suficiente para adquirir perto (mas menos) de 2,8 toneladas de milho – cerca de 40% do volume adquirível em setembro de 2014 (não porque então houvesse baixa no preço do milho, mas por conta de uma boa evolução no preço do frango vivo).

Com as variações ocorridas em junho e julho esse cenário modificou-se. Assim, fechada a primeira quinzena deste mês, a capacidade de compra do milho é quase 50% maior que a de maio passado. Mas ainda se encontra aquém da média registrada no decorrer da presente década: cerca de 4,6 toneladas de milho para cada tonelada de frango vivo.

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