Milho encerra semana com perdas na B3
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas
A safrinha segue pressionando e a semana se encerrou com perdas no milho diário e semanal na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os avanços da safrinha, tornando a oferta de milho mais abundante, e em especial àqueles ligados ao centro-oeste, garantiram a força do lado da compra, que viu os futuros caírem até 0,60% no dia de hoje”, comenta.
“Dentre estes, o Imea divulgou hoje que o estado do Mato Grosso já colheu 10,6% de sua safra, em um ritmo precoce se comparado ao ano passado, e maior do que a média de 5 anos, que é de 9,1% para o mesmo período. As projeções do Instituto também foram elevadas a respeito da produção: de 45 milhões no início de maio, divulgou-se que o estado deve entregar 45,8 milhões para este ano-safra”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 57,13 apresentando baixa de R$ 0,23 no dia, baixa de R$ 1,09 na semana; setembro/24 fechou a R$ 61,14, baixa de R$ 0,22 no dia, baixa de R$ 0,31 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 65,02, baixa de R$ 0,26 no dia e baixa de R$ 0,04 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou o dia em baixa pressionado pela soja e trigo, mas com alta na semana. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,72 % ou $ -3,25 cents/bushel a $ 448,75. A cotação para setembro24, fechou em baixa de -0,66 % ou $ -3,00 cents/bushel a $ 454,75”, informa.
“O milho devolveu parte dos ganhos do dia anterior, pressionado pela queda da soja e do trigo, mas foi o único grão que garantiu o saldo positivo na semana. A colheita avançada no Brasil e na Argentina, que somados garantirão um bom volume na América do Sul e o bom começo do plantio nos EUA são o grande fator de pressão para o cereal”, conclui.