Milho ocupa papel principal no MT
Cultura deixa de ser coadjuvante da soja para assumir um lugar de destaque em Mato Grosso
O milho surpreendeu e conseguiu fechar a safra 2010/11 em grande estilo, fazendo com que vários analistas a considerassem o início da “era do milho” em Mato Grosso. De acordo com os técnicos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), “de ator coadjuvante” o milho recebeu um papel equivalente ao da soja e se tornou fundamental nos ganhos dos produtores. A cultura assumiu esse status mesmo em um ano com clima não tão favorável a ela, que resultou em uma produção menor que a prevista, mas maior em preço, com grandes ganhos ao produtor.
A liquidez do cereal foi a melhor de todos os tempos, não sendo necessário sequer de um leilão. Isso porque com a fartura dos valores que alavancaram o resultado financeiro do cereal, o produtor pôde arcar com os contratos e encomendar a safra 2011/12 com tanta antecedência, que faltaram valores comparativos de período, pois nunca se foi comercializado tão antecipadamente o milho. Agora, para produzir bem, em todos os 2,2 milhões de hectares previstos para a safra 2011/12 e chegar a mais de 9,5 milhões de toneladas, serão necessários um trabalho dedicado e contar com a ocorrência de um maior volume de chuvas.
De acordo com o superintendente do Imea, Otávio Celidônio, a confirmação dos resultados irá fazer com que Mato Grosso chegue a níveis recordes de produção. Sendo que o melhor desempenho da cultura aconteceu em 2008/09 quando foi produzido 8,5 milhões de toneladas. O Imea fez uma revisão dos números da estimativa de safra de segunda safra para o ciclo de 2011/12. A partir do qual os quesitos área plantada, produtividade e produção sofreram reajustes, o que resulta num cenário de recordes para o ano que vem. A maior variação aconteceu na produção, que pode aumentar de 40,2% em relação a 2010/11, passando de 6,9 milhões de toneladas para 9,8 milhões de t.
Em relação ao mercado, o balanço do Imea aponta que os preços médios durante o ano de 2011, de fevereiro a maio, se mostraram estáveis. Assim, com esse cenário o mercado criava expectativa de elevada oferta do grão. Mas, ao chegar o 2º semestre, a situação se mostrou contrária. Os preços diminuíram levemente, devido à baixa liquidez do milho, apresentando um mercado com poucas compras e vendas do produto. O contexto atual do grão é de grande indefinição. No último mês de 2011 o preço médio do milho mato-grossense caiu 22,5% com relação a janeiro deste ano, ficando cotado a R$ 15,70/sc. Mesmo com essa situação hesitante, o preço do milho aumentou 54,2% com relação à média de preços do ano passado.
Quanto às exportações, no ano de 2011 foram exportadas 5,6 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a novembro, 5,3% a mais que no mesmo período de 2010. O valor pago pelo cereal também apresentou incremento, com a tonelada valendo em 2011 em média R$ 269,10, frente aos R$ 181,38 que eram praticados em 2010. Observando o acumulado dos valores mensais, a boa situação das exportações de milho fica ainda mais clara, pois em 2011 o valor acumulado de janeiro a novembro foi de US$ 1,5 milhão, em comparação com US$ 1,0 milhão registrados em 2010. Observa-se também que o mês de agosto de 2011 foi responsável pelo maior volume mensal de embarcado, com 1,2 milhão de toneladas, 40% a mais que em agosto de 2010, quando foram exportadas apenas 803 mil toneladas. Com essa marca, Mato Grosso reafirma sua participação cada vez mais efetiva no mercado internacional do cereal.
A liquidez do cereal foi a melhor de todos os tempos, não sendo necessário sequer de um leilão. Isso porque com a fartura dos valores que alavancaram o resultado financeiro do cereal, o produtor pôde arcar com os contratos e encomendar a safra 2011/12 com tanta antecedência, que faltaram valores comparativos de período, pois nunca se foi comercializado tão antecipadamente o milho. Agora, para produzir bem, em todos os 2,2 milhões de hectares previstos para a safra 2011/12 e chegar a mais de 9,5 milhões de toneladas, serão necessários um trabalho dedicado e contar com a ocorrência de um maior volume de chuvas.
De acordo com o superintendente do Imea, Otávio Celidônio, a confirmação dos resultados irá fazer com que Mato Grosso chegue a níveis recordes de produção. Sendo que o melhor desempenho da cultura aconteceu em 2008/09 quando foi produzido 8,5 milhões de toneladas. O Imea fez uma revisão dos números da estimativa de safra de segunda safra para o ciclo de 2011/12. A partir do qual os quesitos área plantada, produtividade e produção sofreram reajustes, o que resulta num cenário de recordes para o ano que vem. A maior variação aconteceu na produção, que pode aumentar de 40,2% em relação a 2010/11, passando de 6,9 milhões de toneladas para 9,8 milhões de t.
Em relação ao mercado, o balanço do Imea aponta que os preços médios durante o ano de 2011, de fevereiro a maio, se mostraram estáveis. Assim, com esse cenário o mercado criava expectativa de elevada oferta do grão. Mas, ao chegar o 2º semestre, a situação se mostrou contrária. Os preços diminuíram levemente, devido à baixa liquidez do milho, apresentando um mercado com poucas compras e vendas do produto. O contexto atual do grão é de grande indefinição. No último mês de 2011 o preço médio do milho mato-grossense caiu 22,5% com relação a janeiro deste ano, ficando cotado a R$ 15,70/sc. Mesmo com essa situação hesitante, o preço do milho aumentou 54,2% com relação à média de preços do ano passado.
Quanto às exportações, no ano de 2011 foram exportadas 5,6 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a novembro, 5,3% a mais que no mesmo período de 2010. O valor pago pelo cereal também apresentou incremento, com a tonelada valendo em 2011 em média R$ 269,10, frente aos R$ 181,38 que eram praticados em 2010. Observando o acumulado dos valores mensais, a boa situação das exportações de milho fica ainda mais clara, pois em 2011 o valor acumulado de janeiro a novembro foi de US$ 1,5 milhão, em comparação com US$ 1,0 milhão registrados em 2010. Observa-se também que o mês de agosto de 2011 foi responsável pelo maior volume mensal de embarcado, com 1,2 milhão de toneladas, 40% a mais que em agosto de 2010, quando foram exportadas apenas 803 mil toneladas. Com essa marca, Mato Grosso reafirma sua participação cada vez mais efetiva no mercado internacional do cereal.