Milho tem quarta alta seguida na B3
“Os futuros do milho caíram mais de 1% na quinta-feira"
O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou novamente em alta nesta quinta-feira, adicionando mais às altas dos três primeiros dias desta semana, impulsionados, desta vez, pela forte alta do dólar e ela grande demanda externa por milho da América do Sul. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Com isto, a cotação de março fechou em alta de R$ 0,30 no dia a R$ 88,92; a de maio avançou R$ 0,43 no dia para R$ 89,06 e a de julho avançou R$ 0,82 no dia para R$ 83,89. Nunca tivemos nenhuma dúvida do viés de alta do milho no primeiro semestre de 2021”, comenta a consultoria.
Mesmo com o aumento da disponibilidade nos estados do Sul, com a colheita da safra de verão e dos washouts feitos com alguns lotes de exportação do RS, que estão fazendo as cotações andarem de lado em fevereiro. “O único movimento contrário é o próprio nível do preço, que começa a fincar insustentável para os consumidores finais, principalmente de ovos e leite, que não podem repassar os ganhos cambiais das carnes”, completa.
“Os futuros do milho caíram mais de 1% na quinta-feira, após a divulgação de dados de vendas líquidas mais pobres do que o esperado na semana passada, com a contínua falta de demanda por milho dos EUA esta semana pesando ainda mais no mercado. No fechamento, o contrato de março estava mudando de mãos a $ 5,53/bu, queda de $ 0,062/bu em relação ao fechamento de quarta-feira e com o contrato de maio sendo negociado a $ 5,50/bu, queda de $ 0,07/bu”, conclui a TF Consultoria Agroeconômica.