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Milho verde: alternativa de emprego e renda no campo

O milho, consumido cozido ou em forma de variados quitutes


O milho, consumido cozido ou em forma de variados quitutes

Portal do Agronegócio - Experimento conduzido pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM) avalia oito cultivares para milho verde. Segundo o pesquisador José Ricardo Pupo Gonçalves, o objetivo da pesquisa é encontrar materiais produtivos que alcancem a preferência do consumidor, aumentando dessa forma a oferta de milho verde.


O diferencial do milho colhido ainda verde, em relação ao milho maduro para grãos, conforme o pesquisador, está no rendimento do produto que em termos de agregação de valor possibilita ao produtor aumento de até 10 vezes o faturamento do seu plantio. Enquanto o milho colhido para grãos garante uma rentabilidade de aproximadamente R$ 700,00 por hectare, o rendimento do milho verde chega a R$ 10.000,00.

Na pesquisa foram avaliados oito materiais genéticos de milho, sendo dois híbridos e seis variedades com excelência de mercado para milho verde. O híbrido é resultante do cruzamento entre duas espécies diferentes, em geral estéril, que produz descendentes normalmente férteis, porém quando reproduzidas podem apresentar características muito diferentes, enquanto para as variedades, a produção de sementes pode ser feitas pelo próprio produtor sem sofrer mudanças.

Os materiais foram comparados com as variedades que são plantadas no Estado do Amazonas, verificando-se qual a época mais acertada para a colheita (porque algumas são mais precoces e outras, mais tardias), qual o milho com melhor sabor, textura, maciez para ser consumido verde, dentre outas características. Com essas informações, o produtor poderá escalonar a sua plantação, ter milho verde por um período mais prolongado e garantia de mercado.


Com a intenção de se avaliar o máximo possível o potencial de cada planta, o material pesquisado está sendo plantado em várzea e em terra firme, com todas as condições necessárias para o pleno desenvolvimento das plantas. O pesquisador explica que na várzea, apesar do solo dispor de cálcio, magnésio, fósforo e potássio, foi aplicada adubação de cobertura com nitrogênio, porque devido à ação das chuvas, o solo sofre o processo de lixiviação (lavagem do terreno) causando a perda desse elemento fundamental para o crescimento da planta.

Saiba mais sobre os resultados desta pesquisa, ouvindo o Prosa Rural, programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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