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Milho volta a se valorizar na B3

Em Chicago, o milho segue em alta enquanto a China aumenta as esperanças


Foto: Eliza Maliszewski

As duas últimas semanas foram de intensas quedas no milho na B3, sendo que para um vencimento setembro, por exemplo, a saca passou em duas semanas de R$ 96,99 para R$ 90,80; uma queda de 6,81%, ou R$ 6,19 por saca, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Entre hoje e ontem, no entanto, o mercado mudou de lado, e voltaram a prevalecer as preocupações com a safrinha, em que órgãos como Deral e Emater, por exemplo, noticiaram a situação de piora nas lavouras, além de geadas em regiões produtoras, como no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, informa. 

“De fato, o que se tem é um mercado de clima, onde qualquer notícia pode alterar os humores, e onde a única certeza é pela quebra da safrinha, em lavouras que têm se desenvolvido abaixo de seus potenciais e fora – muitas vezes ‘completamente’ fora – de sua janela ideal. Desta forma, o dia de hoje fechou com os vencimentos de julho cotados a R$ 94,00 (+2,29%); setembro a R$ 94,37 (+3,23%); novembro a R$ 95,55 (+2,54%); e janeiro a R$ 96,80 (+2,43%)”, completa a consultoria. 

Em Chicago, o milho segue em alta enquanto a China aumenta as esperanças. “Os futuros do milho voltaram ao verde na quinta-feira, recapturando todo o terreno perdido e chegando perto de tropeçar no limite, enquanto investidores maltratados se confortavam com a primeira reunião comercial EUA/China da era Biden. O aumento, com junho atingindo mais de 5% na época da avaliação - e chegando a atingir os limites conforme o mercado se fechava - trouxe novos rumores de que a China compraria milho físico poucos dias depois que rumores de cancelamento tiraram o valor de grande parte da curva dos EUA”, conclui. 

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