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Minas Gerais inicia etapa de vacinação contra a aftosa

O Instituto Mineiro de Agropecuária inicia no dia 1º de março a vacinação no Circuito Pecuária Leste


O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, inicia no dia 1º de março a vacinação contra a febre aftosa no Circuito Pecuária Leste. Nesta primeira etapa, que se estenderá até o dia 31, serão imunizados animais de todas as idades nas regiões que fazem divisa com os estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro, além de toda a área Central do Estado, incluindo a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A vacinação abrangerá 166 mil propriedades rurais, de 528 municípios mineiros, totalizando 10,2 milhões de animais. Além de Minas, os estados de Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Rio Janeiro estarão vacinando seus animais.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana Rodrigues, o IMA faz a defesa sanitária, o produtor faz a proteção do rebanho e juntos teremos o reconhecimento da nossa qualidade. “Minas não registra foco da doença há 12 anos. Só um bom controle sanitário e a firme participação do produtor rural podem nos levar a esta condição. O caminho não pode ter volta. É indispensável, além de obrigatório, vacinar todos os animais”, diz Viana Rodrigues.

Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, em Minas Gerais, por sua extensão territorial, é indispensável efetuar um trabalho de intervenção eficiente nas diversas regiões, o que requer um compromisso de todos: Governo (defesa sanitária) e iniciativa privada (produtor rural e instituições rurais). Segundo Rodrigues, esta etapa de vacinação se reverte da máxima importância. “No mês de maio, em Paris, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) estará examinando a solicitação feita pelos Estados que perderam o status de livre de aftosa com vacinação, devido aos focos ocorridos nos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná”.

Conforme o diretor-geral do IMA, se as autoridades comprovarem que foram adotadas todas as medidas de segurança e controle dos focos ocorridos no Brasil com agilidade e atendida a legislação do organismo internacional, as restrições comerciais e sanitárias poderão ser revistas, sendo impostas apenas nas áreas afetadas nos dois Estados. “Se houver uma rápida definição das condições epidemiológicas e de isolamento dessas áreas poderemos adotar a regionalização, conforme promessa de dirigentes da OIE”.

A regionalização diminuiria com as restrições comerciais impostas por outros países no caso de ocorrência de doenças animais. Atualmente, 56 países mantêm algum tipo de embargo às carnes brasileiras devido à detecção de focos isolados no Brasil.

Assim, diz Altino Rodrigues Neto, a melhor maneira de erradicar à doença continua sendo a vacinação em massa, com atenção especial à qualidade da vacina, sua conservação e aplicação correta. “Hoje, a rastreabilidade dos rebanhos e o cadastramento das propriedades rurais são um outro forte aliado para o combate eficiente à aftosa”.

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