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Ministério apura uso de ração proibida em Goiás


A Delegacia Federal de Agricultura em Goiás apura denúncias de que alguns pecuaristas do Estado estariam usando a chamada cama de frango (restos de palha de arroz, esterco, dejetos, penas e carcaças de animais) na elaboração de ração para alimentar bovinos no período da seca. O delegado Helvécio Magalhães Ribeiro alerta que o uso desses produtos na alimentação animal é proibido, pois eles colocam em risco a sanidade de todo o rebanho nacional, podendo até provocar a doença da vaca louca.

A ração à base de subprodutos de ruminantes, como farinha de carnes e de ossos, foi uma das causadoras da doença da vaca louca, na Europa, em 1986, e de novos surtos no ano de 2000. Desde o mês passado, os fiscais da Delegacia da Agricultura visitam propriedades rurais para apurar se a ração à base de cama de frango está sendo usada na alimentação animal. “Ainda não conseguimos confirmar as denúncias”, informa o delegado.

Nos próximos dias, a Secretaria da Agricultura vai publicar portaria, baseada em instruções normativas do Ministério da Agricultura, que inclui a vaca louca no rol das doenças catalogadas na legislação goiana. A partir daí, a Delegacia Federal do Ministério da Agricultura e a Secretaria da Agricultura, através da Agência de Defesa Agropecuária, poderão reprimir com mais rigor o uso de subprodutos de ruminantes na ração animal. Atualmente, se algum pecuarista for pego fazendo uso de ração à base de cama de frango, será multado em R$ 1,6 mil na primeira vez e poderá ter seu rebanho interditado.

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