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Ministério da Agricultura libera recursos para agricultores familiares do setor leiteiro


O aumento da eficiência dos pequenos produtores para que tenham um melhor rendimento nas suas atividades rurais é uma das metas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Seguindo essa diretriz, a Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo (Sarc) assinou hoje (13-02), em Chapecó (SC), convênio com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul) do país.

Por seu intermédio, o Mapa e a entidade vão desenvolver um projeto de capacitação de agricultores familiares, técnicos dirigentes e gestores envolvidos na produção, industrialização e comercialização de leite.

“Vamos oferecer aos agricultores familiares do setor leiteiro conhecimentos para que se integrem em uma estratégia mais eficaz de organização da produção”, explica o secretário de Apoio Rural e Cooperativismo, Manoel Valdemiro Rocha. Segundo ele, o convênio, no valor de R$ 263,4 mil – dos quais R$ 249,2 foram destinados pelo Mapa -, permitirá que o projeto atenda cerca de três mil produtores na primeira etapa.

Eles vão participar de cursos, seminários e encontros de qualificação e capacitação para gestão das propriedades agropecuárias e para a organização de associações e cooperativas rurais.

De acordo com o secretário, os agricultores familiares do setor leiteiro – responsáveis por grande parte da produção brasileira de lácteos - precisam ter uma estrutura estável e segura para se manter competitivos, o que agregará maior valor às propriedades rurais e aumentará a rentabilidade da atividade.

“A modernização e a expansão dessa atividade no Sul do país é fundamental para a cadeia produtiva do leite”, diz Valdemiro. Ainda mais, acrescenta ele, em um momento como o atual, quando o segmento sofre os efeitos da crise da Parmalat, que está paralisando suas atividades no Brasil em conseqüências do rombo financeiro na matriz italiana.

Na avaliação de Valdemiro, o fortalecimento da agricultura familiar voltada ao setor leiteiro passa pela maior união dos produtores e pelo desenvolvimento de iniciativas coordenadas, tanto por intermédio do cooperativismo como do associativismo. “A estruturação desse segmento da cadeia produtiva de lácteos é fundamental para a continuidade da atividade leiteira no país”, afirma o secretario. Para ele, é essencial que o setor seja competitivo e lucrativo para continuar atraindo os produtores familiares.

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