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Ministério e Secretaria se reúnem para discutir Plano ABC e pecuária de leite

A fase estadual prevê o aumento de Sistemas de Plantio Direto e de Cultivo Reduzido em 1 milhão de hectares


 

A fase estadual prevê o aumento de Sistemas de Plantio Direto e de Cultivo Reduzido em 1 milhão de hectares

A implantação do Plano ABC-SP e o fomento à pecuária de leite pautaram a reunião, no último dia 22, entre a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O secretário Arnaldo Jardim e o superintende do Mapa em São Paulo, Francisco Sérgio Ferreira Jardim, discutiram também a questão do abastecimento de alimentos e os projetos para 2017.

Secretaria e Mapa são parceiros na implantação do Plano Estadual de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas Para a Consolidação de Uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC-SP). O principal objetivo da iniciativa é oferecer condições para que a produção agropecuária seja feita sem agredir o meio ambiente, diminuindo a emissão de gases causadores de Efeito Estufa.

“O Plano ABC-SP é uma importante ferramenta que estamos desenvolvendo para que a agricultura e a pecuária possam ser feitas unidas à preservação ambiental. Fazer uma produção harmônica com o meio ambiente é uma das principais diretrizes do governador Geraldo Alckmin para a Secretaria de Agricultura”, destacou Arnaldo Jardim.

O Grupo gestor da iniciativa já definiu as prioridades a serem desenvolvidas. A recuperação de pastagens degradadas foi eleita como a primeira delas, sendo a divulgação de políticas públicas para o setor produtivo a primeira ação a ser realizada. A segunda prioridade será a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e os Sistemas Agroflorestais (SAFs), com a campanha de divulgação como tarefa primordial.

A fase estadual prevê o aumento de Sistemas de Plantio Direto e de Cultivo Reduzido em 1 milhão de hectares, estimando uma redução de 2,25 milhões de toneladas de CO2 equivalente; aumento de áreas com FBN em 800 mil hectares, estimando uma redução de 1,45 milhões de toneladas de CO2 equivalente; incremento na área de florestas plantadas da ordem de 50 mil hectares por ano, totalizando até 2020, 200 mil hectares; aumentar áreas com ILPF em 200 mil hectares, estimando uma redução de 1 milhão de toneladas de CO2 equivalente; e recuperar 6,1 milhões de hectares de pastagens degradadas ou em início de degradação.

São ações que estão de acordo com o Plano ABC nacional e visam o cumprimento das metas de redução de carbono estabelecidas pela COP-21, a conferência do clima, realizada em Paris em 2015.

 

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