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Ministro da Agricultura garante redução de juros

A redução dos juros para o setor deve ser anunciada na próxima semana pelo governo


Após ouvir um panorama sobre as dificuldades do produtor paranaense, durante encontro com a bancada do Paraná nesta quarta-feira (20-06), em Brasília, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que a tão esperada redução dos juros para o setor agropecuário deve ser anunciada na próxima semana. “Há uma pequena divergência entre o nosso ponto de vista e da área econômica do governo, mas isso deverá ser resolvido”, declarou o ministro. O ministro defende que os juros agrícolas sejam reduzidos dos atuais 8,75% para cerca de 6,75% ao ano.

O vice-presidente de Finanças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Federação de Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, afirmou que essa taxa ajudar, mas não resolve o problema. “Considerando a TJLP de 6,5%, mesmo com essa redução, os juros continuam sendo de mercado. Vai ajudar um pouco, mas os custos vão continuar a onerar a agropecuária”, criticou Meneguette.

Logística - Uma boa notícia para os produtores foi a promessa de que, até o fim deste ano, devem ser resolvidos os empecilhos à navegação de cabotagem no Brasil. “Já fizemos o levantamento de todos os estudos – com a participação do consultor da CNA Luiz Antônio Fayet – e esperamos ter novidades e até mesmo uma solução completa. O importante é que o assunto está em pauta”, garantiu Stephanes.

Dívidas - Ao ser provocado sobre a necessidade de prorrogação das dívidas agrícolas, o ministro reforçou a importância da decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que prorroga os vencimentos de custeio e investimento. “Não é uma medida definitiva, mas serve para ganhar tempo e trabalhar em conjunto com a CNA e as cooperativas, em busca de uma solução mais definitiva”, afirmou o ministro. Questionado sobre a necessidade de liberar a importação de insumos vindos de países do Mercosul, Stephanes ponderou que este tema não se resolve no curto prazo, pois há uma “questão delicada de oligopólios”, segundo ele. As informações são da assessoria de imprensa da CNA.

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