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Ministro e governador Taques assinam protocolo para alterar calendário de vacinação contra aftosa em MT

Solenidade ocorreu durante exposição agropecuária, industrial e comercial em Rondonópolis


Solenidade ocorreu durante exposição agropecuária, industrial e comercial em Rondonópolis

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, assinaram sexta-feira (12) o protocolo que altera o calendário de vacinação no estado, com exceção do Baixo Pantanal. A solenidade ocorreu durante a visita do ministro à 44ª Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial do Sul de Mato Grosso (Exposul), em Rondonópolis.

A partir do ano que vem, haverá uma inversão do calendário: em maio, todos os bovinos e bubalinos do estado deverão ser imunizados contra a doença. Já em novembro, a obrigatoriedade será apenas para os animais com até 24 meses.

Blairo disse que a mudança atende a uma reivindicação do setor produtivo e ajudará no manejo do rebanho, numa época mais favorável à produção de bezerros: “Estudos mostram que, quando o produtor vacina em novembro vacas prenhas ou que estão amamentando, elas têm problema de abortamento. Com a inversão do calendário, o ganho vai ser para o produtor”.

Em novembro deste ano, no entanto, a vacinação ainda permanecerá a mesma, ou seja, todos os animais precisam receber a dose da vacina.

No Baixo Pantanal de Mato Grosso, o calendário continua inalterado: todos os bois e búfalos devem ser imunizados no período de 1º de novembro a 15 de dezembro. O Ministério da Agricultura autorizou a mudança e o governo de MT deverá agora regulamentá-la para passar a valer em 2017.

Seguro rural

Ainda na Exposul, o ministro também participou de audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado sobre seguro rural. Blairo disse que criou uma comissão no Mapa, coordenada pelo ex-ministro Alysson Paulinelli, para apresentar uma nova proposta de sistemática de seguro agrícola. O prazo para o grupo concluir o trabalho é de 90 dias. “A demanda hoje é bem maior que a capacidade que o Estado brasileiro tem de oferecer recursos para a subvenção.”
 

 

 

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