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Ministro lança plano para pesquisa agropecuária no PR

O plano prevê a criação de unidades de referência nas propriedades para produção de grãos, fruticultura, pecuária e agroflorestais


O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, lançou nesta segunda-feira (17-09), em Irati, no interior do Paraná, o Plano de Ação Integrada da Pesquisa Agropecuária em Apoio ao Desenvolvimento das Regiões Sul e Centro-Sul do estado. Na cerimônia, também foi assinado protocolo entre a Embrapa, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR) para desenvolvimento de ações integradas com base em levantamento das demandas locais dos 22 municípios dessas regiões.

Segundo o secretário da Agricultura do Paraná, Valter Bianchini, que também participou da solenidade, essa é a maneira que os governos federal e estadual encontraram para encurtar o caminho do desenvolvimento rural nesses municípios, cujo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ainda é baixo. O plano prevê a criação de unidades de referência nas propriedades para produção de grãos, fruticultura, pecuária e agroflorestais, que servirão como modelo demonstrativo das técnicas que devem ser adotadas, conforme explicou Bianchini.

O delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Paraná, Reni Denardi, disse que os habitantes do centro-sul do estado - pequenos agricultores - precisam encontrar alternativas para substituição do cultivo do fumo. Segundo Denardi, o MDA vai continuar aplicando recursos em projetos de pesquisa para encontrar outras alternativas. “O Ministério já aplicou R$ 1 milhão em pesquisas, e agora esse esforço será continuado na região”, afirmou.

No município de São Mateus do Sul, o ministro mostrou-se entusiasmado com pesquisas sobre derivados do xisto, uma iniciativa da Embrapa e da Iapar, em parceria com a Petrobras. De acordo com ministro, o uso de derivados do xisto como adubo e de correção de solo pode ser extraordinário.

Stephanes contou que "se convidou" para participar da reunião hoje no Paraná para conhecer os resultados da pesquisa e disse que, caso haja necessidade, aumentará os recursos nessa área. “O uso dessa matéria-prima como fertilizante representa redução de custos de um insumo importante na agricultura, principalmente para o pequeno agricultor”.

O ministro acrescentou que existe também possibilidade da utilização do derivado do xisto como fertilizante natural, sobretudo na agricultura ecológica.

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