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Ministros pedem alimentos seguros

Representantes da agricultura fizeram declaração conjunta em reunião


Foto: Marcel Oliveira

Uma reunião virtual reuniu os Ministros da Agricultura e Água do G20 que discutiram os desafios do abastecimento durante a pandemia e a produção global de alimentos. Estiveram presentes representantes das pastas agrícolas da Argentina, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América e México. Juntos os países emitiram uma declaração conjunta ressaltando a importância de manter o fluxo do comércio agrícola durante a pandemia da Covid-19 e enfatizando seu compromisso como fornecedores confiáveis de alimentos e produtos agrícolas ao mundo.

Veja a declaração na íntegra:

Declaração Conjunta de Líderes de Agricultura do Hemisfério Ocidental sobre Comércio de Alimentos

“Nós, os Ministros da Agricultura da Argentina, Brasil, Canadá, México e Estados Unidos, expressamos nossas mais profundas condolências pela trágica perda de vidas sofrida em todo o mundo como resultado da pandemia Covid-19 e expressamos nosso grande apreço por todos os trabalhadores da linha de frente nos setores de saúde, agricultura e outros, que abnegadamente dedicam seus esforços em benefício de terceiros.

Enquanto enfrentamos os efeitos desta crise, cadeias de suprimentos agrícolas confiáveis e resilientes continuam sendo essenciais para garantir a disponibilidade de alimentos seguros e nutritivos em todo o mundo. Nossas nações tomaram as medidas necessárias para manter as cadeias de suprimentos agrícola operacionais, garantindo a continuidade da produção e distribuição de produtos seguros e de qualidade, ao mesmo tempo em que asseguraram a saúde e o bem-estar dos trabalhadores do setor agrícola. Estamos abertos para negócios. Podem contar conosco como fornecedores de alimentos seguros e de alta qualidade.

Como líderes agrícolas do hemisfério ocidental, com nossos países representando 35 por cento das exportações globais de alimentos, reiteramos a importância de manter os fluxos de comércio de produtos agrícolas e evitar medidas restritivas injustificadas, de forma a manter os mercados abertos e garantir a segurança alimentar global, especialmente para os mais vulneráveis. Ressaltamos a orientação publicada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e pela Organização Mundial da Saúde em 7 de abril de 2020, que afirma, “não há evidências até o momento de transmissão por alimentos ou embalagens de alimentos de vírus que causam doenças respiratórias” e conclamamos os parceiros comerciais a permitirem que o comércio flua sem atrasos indevidos ou requisitos injustificados.

Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros e organizações regionais e internacionais relevantes para intercambiar informações, melhorar a coordenação e fortalecer nossa resposta global à crise.

Olhando para o cenário pós-pandemia, reconhecemos que a agricultura será um importante motor para a recuperação econômica. A inovação e o desenvolvimento tecnológico serão vitais para garantir que os sistemas alimentares se desenvolvam de forma sustentável para alimentar a crescente população mundial. A maneira como sairemos desta crise será nosso maior legado para um futuro de segurança alimentar e nutrição global.”
 

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