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Missão governamental aos Emirados Árabes tem o etanol brasileiro como pauta

Temos trabalhado intensamente o tema do etanol em países do Oriente Médio e da Ásia


Foto: Divulgação

Os Emirados Árabes serão o destino do setor sucroenergético entre os dias 8 e 13 de fevereiro. A mensagem principal da viagem será o etanol como solução energética complementar aos derivados de petróleo. O presidente do Conselho Deliberativo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcelo Ometto, e o presidente da instituição, Evandro Gussi, integram a “Missão Emirados” do Governo do Estado de São Paulo em agenda em Dubai e Abu Dhabi, juntamente com o Governador João Doria, cinco secretários de estado, empresários e jornalistas.

A missão marca a inauguração do escritório do Governo de São Paulo em Dubai e incluirá visitas técnicas ao Porto de Dubai, à cidade tecnológica de Masdar, ao Dubai Science Park, à Dubai Future Foundation, além de reunião com a Câmara de Comércio e Indústria de Dubai.

“Temos trabalhado intensamente o tema do etanol em países do Oriente Médio e da Ásia, pois concentram potenciais mercados consumidores e produtores. Queremos ampliar o entendimento que de não se trata de um antagonismo entre petróleo e biocombustível, mas sim de uma combinação dos dois em prol da sustentabilidade e da melhoria da qualidade do ar para as grandes metrópoles”, explica Gussi.

Além de integrar a Missão, a UNICA cumprirá agenda paralela com participação no Dubai Sugar Conference, uma das principais conferências mundiais sobre açúcar e etanol. Gussi será um dos palestrantes e abordará as vantagens ambientais da mistura de etanol na gasolina.

Gasolina verde

Desde os anos 1970, o Brasil adota a mistura de etanol na gasolina, o que acaba proporcionando uma redução significativa da emissão de GEE e de outros poluentes nocivos ao meio ambiente e à saúde humana. Atualmente, toda a gasolina comercializada no Brasil tem 27% de etanol, proporcionando uma redução de 15% da emissão de GEE por quilômetro rodado em relação à gasolina pura. Essa “gasolina verde” ou “green petrol” pode ser adotada por outros países para reduzir emissões rapidamente, sem necessidade de grandes investimentos em infraestrutura.

“Se colocarmos a gasolina verde em um carro híbrido, que é uma tecnologia já acessível ao consumidor, conseguimos proporcionar uma redução instantânea de 35% das emissões. O grande desafio do mundo é colocar os números de CO2 em queda e o etanol é uma solução simples, testada e escalonável”, complementa Gussi.
 

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