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Módulos são mais úteis que o ensino formal


Do ponto de vista dos produtores, fazer um curso de 40 a 80 horas é mais útil para a atividade rural do que concluir cursos regulares em escolas municipais e estaduais. Outra vantagem é que os módulos do Senar e do Sescoop podem ser conciliados com o trabalho.


Aos 21 anos, Eziel de Andrade está no comando de uma propriedade rural de 12,1 hectares, no município de Teixeira Soares, Centro-Sul do estado. Na área, ele cultiva fumo, milho e feijão e tem rentabilidade mensal de cerca de R$ 2 mil. Com o intuito de melhorar o rendimento e a produtividade, deixou a atividade no campo para se atualizar. Pela segunda vez, é aluno do curso de “Operação e manutenção de tratores agrícolas” ofertado pelo Senar. Agora, escolheu o nível avançado, com 80 horas-aulas, ofertado no Centro de Treinamento da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Colombo.

Com ensino fundamental completo, Eziel não pensa em dar continuidade ao ensino regular. “Não dá para sair estudar e largar a propriedade.” Mas, considera os cursos de capacitação de curto período uma ótima opção para aprimoramento. “Para dar conta do avanço da tecnologia, é importante buscar mais conhecimento”, afirma.


Na mesma turam, José Bueno, de 33 anos, também aponta como ponto de interesse a atualização. Morador de Porto Barreiro (PR), no Centro-Sul do estado, é funcionário de uma fazenda. Em sua avaliação, é mais fácil se qualificar por cursos rápidos para quem trabalha no meio rural. “É fundamental estar atualizado para se ter melhores resultados. Às vezes, estamos trabalhando da forma errada”, comenta.

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