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Morte súbita dos citros invade São Paulo


Os setor ligado à citricultura no paulista está sob estado de alerta. A doença conhecida como morte súbita do citros tem arruinado pomares inteiros. As causas ainda não são totalmente conhecidas, mas os danos são visíveis e assustadores. Diante disso, foi formalizada a formação de uma força-tarefa para controlar a doença. O Brasil é o maior exportador mundial de suco de laranja concentrado congelado, com 74,6% das vendas no comércio internacional. Também é o maior produtor mundial de suco de laranja, com 49,3% do total, seguido pelos Estados Unidos, que produzem 37,6%. Entretanto, a produção americana é praticamente toda consumida no seu próprio mercado interno, conferindo aos EUA apenas 3,1% das transações comerciais. São Paulo é responsável por 97% das exportações brasileiras. Isso confere ao Estado importante participação no mercado mundial. A citricultura paulista é formada por 652.600 hectares de laranja, com 211,6 milhões de pés, que em 2002 produziram 376 milhões de caixas de 40,8 quilos.

A morte súbita do citros foi descrita pela primeira vez no início de 2001, no município mineiro de Comendador Gomes. Atinge atualmente a região norte do Estado de São Paulo e o Triângulo Mineiro. Em levantamento realizado pelo Fundo de Defesa da Citricultura, em parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, entre os meses de junho e setembro de 2002 foram encontradas cerca de 327.500 plantas com os sintomas da doença. Minas Gerais tinha 93,3% das plantas contaminadas. Em São Paulo, Colômbia tinha 70,9% dos seus talhões com a doença. O avanço está sob fiscalização do Fundecitrus, que faz levantamentos periódicos.

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