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MS: Embrapa faz parte da rede de multiplicadores do MIP

O compromisso entre as entidades é que o MIP seja adotado nas principais culturas e florestas


A Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) é uma das 13 instituições de Mato Grosso do Sul a assinar o Termo de Cooperação Técnica para a implantação do Plano Estadual para Difusão do Manejo Integrado de Pragas no Estado. A assinatura do Plano aconteceu durante a abertura do “Workshop: Responsabilidade técnica na emissão da Receita Agronômica”, na parte da manhã de 27 de novembro, no auditório do Crea-MS, em Campo Grande.

 “Ao assinar o termo de compromisso, junto com as demais instituições que trabalham com pesquisa e assistência técnica, mostramos o compromisso de nos envolver e priorizar, ainda mais, este tema em nossas ações de pesquisa e transferência de tecnologia”, afirma Guilherme Lafourcade Asmus, Chefe-Geral da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS).

O compromisso entre as entidades é que o Manejo Integrado de Pragas (MIP) seja adotado nas principais culturas (soja, feijão, milho, algodão, cana-de-açúcar, hortícolas) e florestas plantadas, de forma contínua, pelo público-alvo desse Plano. O público-alvo das ações de pesquisa, transferência de tecnologia e assistência técnica são “produtores rurais, gestores de fazendas de produção agrícola, trabalhadores rurais, engenheiros e técnicos do setor, secretários municipais, professores e estudantes da área, profissionais da assistência técnica pública e privada, profissionais de cooperativas, indústrias, e revendas de insumos agrícolas e agentes públicos de Defesa Agropecuária.”

Entre os vários objetivos, o que se espera é que as instituições possam construir uma rede de multiplicadores do MIP e, com isso, aumentar a adoção das práticas de manejo, a exemplo do uso adequado de produtos químicos e biológicos no controle de pragas. Para que o Plano se concretize, foram elaboradas ações de políticas públicas, capacitações, pesquisas e desenvolvimento tecnológico, assistência técnica e extensão rural, eventos, entre outros. 

O Chefe-Geral da Embrapa Agropecuária Oeste reforçou a ideia de que o Manejo Integrado de Pragas (MIP) vai muito além de um conceito. Ele ressalta que esse é um tipo de ferramenta "com base em qualificado conhecimento científico para ações estratégicas no controle de pragas, que muito pode contribuir para a sustentabilidade econômica e ambiental da atividade agrícola."

O Plano Estadual foi elaborado por um Grupo de Trabalho (GT), formado por membros de 11 instituições do Conselho Estadual de Agrotóxicos (CEA), da qual a Embrapa Agropecuária Oeste é representada pelos pesquisadores Crébio José Ávila (titular) e Augusto Goulart (suplente). A coordenação do Plano está a cargo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).

As instituições que assinaram o Plano são: SEMAGRO, CREA/MS, Fundação MS, Fundação Chapadão, Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Gado de Corte, AEAMS, ANDAV, AASTEC/MS, INSTITUTO MS AGRO, OCB/MS, INPEV e SINDAG.

Workshop – Após a assinatura do termo, iniciou-se a programação de palestras, em Campo Grande, MS, do “Workshop: Responsabilidade técnica na emissão da Receita Agronômica”. Entre elas está a palestra "Contribuições da Embrapa sobre tecnologias disponíveis para o MIP em Mato Grosso do Sul", ministrada pelo pesquisador Crébio José Ávila. No dia 26, o workshop foi realizado no auditório da UFGD em Dourados, MS. 

Pesquisas da Embrapa Agropecuária Oeste - O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é estudado pelo grupo da pesquisa da Embrapa Agropecuária Oeste desde a década de 1980. Pragas e plantas daninhas em trigo, milho, algodão, soja e cana-e-açúcar estão entre as pesquisas.

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