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MT: como foi o milho em 2021

Grande parte da semeadura ficou fora da janela mas preço compensou


Foto: Marcel Oliveira

O milho iniciou 2021 com projeções recordes para a produção em Mato Grosso. No entanto, a semeadura do cereal foi “empurrada” para fora da janela ideal, devido ao atraso das chuvas em 2020. Somado a isso, o baixo índice pluviométrico nos períodos de maiores exigências hídricas da cultura comprometeu a produtividade do cereal, que ficou em 92,65 sc/ha. Diante disso, a produção de milho no estado foi consolidada em 32,56 milhões de toneladas, queda de 8,14% em relação à temporada 19/20.

Por outro lado, mesmo com a redução na oferta, a demanda no estado apresentou alta ante a temporada passada, pautada pela ampliação na capacidade produtiva das indústrias de etanol à base de milho. Seguindo o mesmo cenário, o consumo interestadual apresentou um incremento ante a safra passada, devido à menor produção nos demais estados do país. Devido a menor produção, as exportações retraíram 34,21% em 2021 em relação ao ano passado.

O preço ponderado da safra 20/21 apresentou um aumento de 33,20% de janeiro a novembro, o que auxiliou na manutenção da rentabilidade da cultura, tendo em vista a alta de 10,36% nos custos de produção na safra. Já o preço médio do milho disponível em MT apresentou uma alta de 64,65% em 2021 ante o ano passado, ficando cotado na média de R$ 71,20/sc.

As cotações do cereal na CME-Group corrente apresentaram alta de 60,24% no ano atual em relação a 2021, ficando cotado na média de US$ 5,82/bu.O contrato do milho disponível na bolsa brasileira apresentou uma alta de 60,29% em 2021 ante 2020, ficando cotado na média de R$ 92,49/sc

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