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MT ganha posição no ranking com aumento de 7,36% no ano

Em abril, MT registrou a maior receita em exportações do ano e também o melhor abril da série


De janeiro a abril, vendas acumulam US$ 3,09 bi e Estado conquista a 8ª posição

As exportações mato-grossenses registraram em abril o melhor desempenho do ano ao somar em um único mês negócios de US$ 1,09 bilhão, resultado que mostra superação mês a mês do Estado em 2011. No acumulado dos quatro primeiros meses, as vendas externas contabilizam US$ 3,09 bilhões, 7,36% acima do faturamento em igual período do ano passado: US$ 2,88 bilhões. A receita obtida de janeiro a abril, por exemplo, equivale praticamente ao total exportado durante todo o ano de 2004.


Com o acumulado no quadrimestre, o Estado, que estava estacionado há meses na 9ª posição, conquistou a 8ª ao passar o estado da Bahia. “Mato Grosso subiu mais um degrau entre os estados que mais exportam no Brasil”, aponta o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf.

No Centro-oeste, Mato Grosso mantém a liderança e responde por 51,38% dos US$ 6 bilhões em exportações registrados pela região, porém, no acumulado, é o Estado com o menor avanço relativo em comparação com o mesmo período do ano passado. O volume gerado pelo Centro-oeste corresponde a 8,44% dos US$ 71,40 bilhões faturados pelo Brasil no período.

Em relação ao Brasil, Mato Grosso continua responsável por mais de 52% do superávit nacional. O Brasil acumula no quadrimestre US$ 5,02 bilhões e o Estado, US$ 2,64 bilhões, um dos maiores do país.

PRODUTOS - A sustentação da pauta estadual continua sendo feita pelo complexo soja (grão, farelo e óleo), que contabiliza receita de US$ 2,09 bilhões, ou 67% do total exportado pelo Estado de janeiro a abril. O complexo ampliou em 4,5% o faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. Com 14,91% de participação está o milho. Cereal que há cerca de dois anos era considerado “o patinho feio do campo”, em Mato Grosso, é o segundo da pauta e acumula vendas de US$ 461,63 milhões. Ainda em relação ao grão, o milho registra 66% de valorização em relação à receita obtida em igual período do ano passado e incremento de 22% no volume físico (toneladas). Fechando os destaques da pauta em 2011 está o complexo carnes (bovina, suína e aves) com faturamento de US$ 388,03 milhões e 12,53% de participação no total estadual. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o complexo ampliou em 6,5% o volume físico e em 25,3% o faturamento. A carne de frango detém o melhor desempenho do ano com incremento de 22,8% no volume físico e de 38,2% o volume monetário.

DESTINO – Mesmo apresentando recuo de 1,49% na demanda sobre a pauta estadual, o Continente Asiático segue como o maior parceiro comercial do Estado: soma US$ 1,41 bilhão em compras, cifras que correspondem a mais de 45,7% de tudo o que o Estado exportou nos últimos quatro meses. Em seguida está a União Europeia com US$ 890,20 milhões em compras, incremento de 8,72% em relação ao mesmo período do ano passado. O bloco detém participação de 28,75%.


Mesmo envolto em crises políticas, o Oriente Médio mantém apetite sobre a pauta mato-grossense e registra incremento de 50,56% no volume de negócios que atingiram em abril US$ 295,70 milhões. O bloco já responde por 9,55% do total exportado pelo Estado.

RECORDE - O mês de abril registra também o melhor resultado de toda a série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). A melhor performance havia sido registrada em abril de 2010, quando as vendas mensais somaram US$ 923,10 milhões. No mês passado, ao atingir US$ 1,09 bilhão – o segundo bilhão da temporada 2011 –, a alta foi de 19% sobre abril do ano passado. O faturamento do mês passado supera todo realizado nos doze meses do ano de 2000, quando as exportações somaram US$ 1,03 bilhão.

IMPORTAÇÕES – Mato Grosso ampliou em 48,52% as importações em relação ao mesmo quadrimestre de 2010. As compras, essencialmente de insumos para produção de fertilizantes agrícolas, passaram de US$ 303,15 milhões para US$ 450,24 milhões. Somente em abri, as compras somaram US$ 176,98 milhões, o maior volume do ano.

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